As pessoas são o alvo principal de Deus. Desde que procurou o primeiro homem no Éden, nunca mais deixou de fazê-lo. E deu como missão à igreja procurá-los em Seu nome.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2022
Rumo ao Juruá 4
sábado, 12 de fevereiro de 2022
Rumo ao Juruá 3
Não dá para continuar nenhuma narrativa sem se deter no seu Zeca. De nome mesmo Antônio Ramos da Silva, filho de José Ramos da Silva e Angélica Ribeiro da Silva, sua mãe, de quem cuidou até seus derradeiros dias, com 97 anos.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022
Rumo ao Juruá 2
O primeiro dia Cruzeiro deve ser descrito com muito cuidado. Começa pelo café da manhã, bem nutrido, no hotel do pernoite, e com a leitura em Atos: "Teve Paulo durante a noite uma visão em que o Senhor lhe disse: Não temas; pelo contrário, fala e não te cales; porquanto eu estou contigo, e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade". Atos 18:9,10.
Rumo ao Juruá - 1
Toda expectativa. Viagens sempre me deixam tenso nos dias imediatos que as precedem. Ainda que eu já tenha calculado em 150.000 km rodados as 15 vezes de ida e volta Rio Branco-Rio de Janeiro, entre 1995 e 2014, ainda não me acostumei a relaxar.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022
BNCC - competências e habilidades
Competência e habilidade são termos muito citados atualmente por conta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que chega às escolas da rede pública e particular de todo o Brasil em 2020.
Leia + A formação de professores à luz da BNCC
O documento de caráter normativo define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem desenvolver ao longo das etapas da Educação Básica, da Educação Infantil ao Ensino Médio. Mas ainda existe uma confusão sobre o significado de cada um dos termos e a diferença entre eles.
A formação humana integral e a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva foram norteadoras para a BNCC definir um conjunto de dez competências gerais que devem ser desenvolvidas de forma integrada aos componentes curriculares.
Mas você sabe o que são competências? A professora do curso de Pedagogia do Instituto Singularidades, Denise Rampazzo, explica que o termo surge na psicologia em meados dos anos 50, com os estudos sobre linguística do norte-americano Noam Chomsky.
A partir dos anos 70, a palavra passou a ser associada à qualificação profissional e utilizada na educação apontando a necessidade de a escola desenvolver uma matriz de avaliação mais efetiva. “Nos anos 2000, essa concepção começa a aparecer no Brasil por meio das grandes avaliações, como o ENEM”, explica a especialista.
No texto da BNCC, a definição de competência aparece como “a mobilização de conceitos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho”. É, portanto, a capacidade de mobilizar recursos, conhecimentos ou vivências para resolver questões da vida real, como pensamento crítico e empatia.
Já as habilidades indicam o que aprendemos a fazer e são sempre associadas a verbos de ação, como identificar, classificar, descrever e planejar. No contexto escolar, ler e interpretar um texto, apresentar um trabalho para os colegas e realizar operações matemáticas são exemplos de habilidades que os estudantes desenvolvem ao longo da evolução escolar.
Conceitos complementares
O desenvolvimento de competências passa pela articulação de várias habilidades, que são organizadas na BNCC de maneira progressiva, ou seja, das mais simples para as mais complexas.
Para exemplificar: a competência geral referente à Cultura Digital prevê que o estudante compreenda e utilize as tecnologias digitais e a comunicação de forma crítica, reflexiva e ética. Para isso, ele precisará desenvolver diversas habilidades, como interpretar e compreender texto e contexto, utilizar ferramentas tecnologias e pesquisar diversas fontes.
“As competências só serão alcançadas plenamente se as habilidades forem sendo desenvolvidas em todos os anos, por todos os componentes curriculares. Vale dizer que muitas habilidades demoram muito tempo para serem adquiridas”, ressalta Denise Rampazzo.
Confira os infográficos abaixo para entender melhor o que cabe a cada um dos termos, dentro da esfera da BNCC.
*Reportagem publicada originalmente no site da Fundação Telefônica.
Desafios para o ano letivo
Acolhimento, recuperação do currículo, déficit de aprendizagem, evasão escolar, participação da família e tecnologias educacionais estão entre os pontos de atenção das escolas em todo o país no retorno das aulas presenciais
O início de um novo ano escolar é sempre cercado de desafios. Conhecer os estudantes, entender suas realidades, suas dificuldades e facilidades, como aprendem, interagem...são muitos os pontos de atenção dos educadores para garantir que nenhum aluno ficará para trás ao longo do percurso.
A especialista em educação integral e analista de projetos educacionais, Cilvia Moraes Ribeiro dos Santos, destacou alguns dos desafios que tradicionalmente precisam ser superados pelos professores:
- Cronograma apertado para dar conta do conteúdo e sanar as lacunas de aprendizagem de todos os alunos.
- Pouco tempo disponível para atividades de integração dos estudantes, especialmente os que vêm de outras instituições e têm hábitos de estudo diversos.
- Pouco tempo para produção de material/conteúdo.
- Dificuldade em envolver a família no processo ensino-aprendizagem.
Entretanto, para além dos desafios já conhecidos pelos profissionais da educação, somam-se a eles novos obstáculos que precisarão ser superados devido aos últimos anos com a interrupção da rotina presencial escolar por conta da pandemia de covid-19.
“Algumas crianças em idade escolar nunca sequer foram para a escola. Os alunos que já frequentavam tiveram sua rotina interrompida abruptamente. Muitos perderam familiares, viveram o impacto financeiro com a perda de renda dos pais, deixaram de conviver com amigos e nem sempre puderam ter o suporte que precisavam para aprender em casa”, alerta a especialista.
Cilvia destaca que há muito mais disparidade no aprendizado, já que muitos alunos que não tiveram acesso ao conteúdo. “Essa diversidade exige que os professores tenham mais materiais, os planos de aula devem prever mais situações. Além do plano B é preciso um plano C, sempre tendo em vista que será preciso retomar muitas das aulas. O tempo afastado da escola deixou os alunos com a sensação de que a rotina é dispensável. Em se tratando de estudos, ela é fundamental, agora, mais do que em qualquer tempo”, completa.
A parceria com a família passa a ser ainda mais fundamental porque, de acordo com a especialista, a ruptura ocasionada pela pandemia vai surtir efeito por muitos anos letivos. “Somado a tudo isso, existe a falta de maturidade no uso das tecnologias. Elas têm sido a tábua de salvação nos últimos anos e, a partir de agora, farão parte das salas de aula. A escola terá que encontrar um equilíbrio para o uso saudável do celular, por exemplo, durante as aulas presenciais”, acrescenta.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022
O SURGIMENTO DA CIÊNCIA/FILOSOFIA MODERNA
A denominada Revolução Científica do século XVII constitui-se em um marco histórico caracterizado pela mudança, ocorrida na Europa Ocidental, na maneira de se pensar, analisar e representar o mundo natural. Essa Revolução foi descrita e explicada de muitas formas, visto que há inúmeras discussões historiográficas que alimentam controvérsias no que se refere ao período, às origens, às causas e aos resultados por ela alcançados.