quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Missões - ano zero - 3

    Dia seguinte, o Rev. veio me cumprimentar, eu então lhe disse: "Eu tenho uma notícia para o senhor". Então contei-lhe a conversa havida com o meu primo. Ele replicou sobre a possibilidade dele aprender sobre todo o trabalho. Havia alguns detalhes administrativos, o Boletim da Catedral, a "menina dos olhos", para todos os membros, no Brasil e fora dele   "Você acha que ele aprende rápido?". Eu acho que sim, respondi. Em quanto tempo, ele perguntou. Uma semana, repliquei. Então fale para ele 15 dias. Notifiquei meu primo, por telefone, para comparecer lá. Ele se apresentou ao Rev. e começamos a ensiná-lo. Ele aprendeu muito rápido, com a prática que já adquirira no CAN, realizaram um culto de despedida e eu vim para a COMEC - Condecoração de Mocidades Evangélicas Congregacionais.

     Na COMEC, não havia um salário. Então, Marco Antônio, na época membro da Fluminense, e Maria Leopoldina, filha do pastor Ivaldo, da Congregacional de Nilópolis, e o pastor Ary Madureira, na época Conselheiro da COMEC, combinaram de cobrir, pela fé, o mais próximo possível do que eu recebia antes. A ideia era desfiar os jovens de forma a contribuir, para alcançar a maior parte do salário anterior, sem ideia do montante, para  mais ou para menos. Interpretei cono um teste de Deus para mim, agora engajada numa tarefa mais ligada a uma vocação ministerial.
       Mas o que, para mim, foi um desafio de fé, para eles, que me convidaram, era já um compromisso matemático. Marco Antônio se comprometera com 1/2 salário mínimo da época, Ma Leopoldina com 1 salário e o pastor Ary com outra metade, o que completava o que eu recebia na Catedral. Era uma cota para viagens e itinerância. Foi quando, numa conversa desse pastor com um seu amigo professor, este decidiu participar, e outra metade de salário passou a compor o total de 2,5.
     Até hoje nunca identifiquei esse quarto integrante que, dois meses adiante, complementou a quantia total. Veio, então, a primeira viagem, que foi a Caruaru, já no tempo de Leopoldina como Oficial de Justiça, quando uma diligência, nessa viagem dela a trabalho, coincidiu com uma preleção dela em um Congresso. Mas ela não pôde ir, então eu a substituí. Era a época saudosa do monobloco da Itapemirim, máxima economia de espaço, na antiga concepção de carroceria, para conter minha estrutura avantajada em altura.
     Após quase 3 dias de viagem, hospedei-me na casa dos pais do pastor Joseildo, irmãos Coreia e Leda, quando preguei no sábado à noite na 1a Igreja Congregacional em Caruaru e, no domingo pela manhã, em função da visita, sábado à tarde, de um senhor, deficiente visual, decidiu assistir ao culto, o que nunca antes fizera, mais ainda com a dificuldade de ter apenas uma das pernas. Pastor Correia exultou, devido a essa novidade, eu preguei em Ap 5, a respeito de céu, ter escrito o nome no livro da vida, foi quando o homem a todos surpreendeu, afirmando que queria ver seu nome nesse Livro.
     O argumento decisivo era que teria de receber Jesus. E o homem, em sua cadeira de rodas, então oramos juntos. Logo após, ele retirou do bolso um cheque, do que hoje, calculo, ter sido uns 300 reais, que, quando o pr Correia viu, admirou-se, porque o novo convertido tinha fama de avarento. Sorrindo, o pr Correia brincou, "mas o que houve?" E eu resojndi, Deus operando conversão e, ao mesmo tempo, confirmando o meu ministério.

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