sábado, 4 de janeiro de 2020

Contarei tudo que puder - 2

Ilha Terceira, Açores, Portugal, 
de onde veio José Gonçalves Rico,
avô paterno do Cid

       Contarei tudo que puder, disse no início do caderno, porque nessa altura de minha vida terrena com os meus 76 anos de vida terrena, em razão da tremenda batalha que tive de enfrentar, o filho querido que vale por 10 (dez) compreenderá e me dará, por certo, razão e achará que sou objeto da graça sobre graça do misericordioso Senhor de nossas vidas Jesus Cristo --- o Sumo Pastor, amigo sem igual!
     Meus pais: Antonio Gonçalves de Oliveira e Adalgisa Barcellos de Jesus.
     Não possuo muitos dados e detalhes importantes sobre suas vidas. Mas procurarei transmitir para o filho amigo, tão interessado, tudo que puder e estiver na minha memória. 
    Avós Paternos: Somente sei alguma coisa do avô paterno, cujo nome era José Gonçalves Rico. Natural da Ilha Terceira, Portugal insular. Se não me falha a memória, a Ilha Terceira é pertencente ao arquipélago dos Abrolhos (Ilha de Nosso Senhor Jesus Cristo das Terceiras, antigo centro administrativo das Ilhas Terceiras, como era designado o arquipélago dos Açores. Wikipédia). Emigrou para o Brasil em meados do séc. XIX. Passou pelo Rio de Janeiro, então Capital do Império, Niterói, na época capital da velha província fluminense, Macaé e foi fixar residência no Município de Santa Maria Madalena. Era carpinteiro. Como bom português, que tinha uma profissão, a de carpinteiro, a mesma profissão do pai de criação de Jesus, São José. De minha avó paterna, nada sei, nem o nome ao certo. Tenho uma vaga lembrança somente que era, como a maioria ou grande número de mulheres lusitanas, chamada de Maria. Semelhantemente pouco sei sobre os avós maternos. Pesquisei entre meus irmãos, ainda vivos, portanto entre nós, nada sabem mais do que eu. Mas os poucos informes que tenho transmito ao querido filho que tanto me tem cobrado tais dados sobre o pai que o Senhor das misericórdias lhe deu.
     João de Deus era o nome do meu avô materno e a avó,  Ambrosina. E nada mais sei sobre os avós maternos. 
     Sei muito pouco sobre os meus ancestrais tanto da parte paterna como da materna. Todavia o que sei saiu de alguns desabafos saídos da boca de meu pai ou da minha mãe no fragor da grande batalha para sustentar uma grande família, sob o jugo terrível da pobreza. 
     Sou o 6° filho de uma prole de 11(onze) filhos. Seus nomes eram: Nair (a 1° filha que morreu recém-nascida), vitimada por uma enfermidade grave, que para a medicina da época não havia recursos médicos. O nome da doença fixei como sendo crupe ou difteria laríngea. Segundo ouvi da mamãe, era muito linda, precoce e já falando tudo e lhe dando as maiores alegrias como soi acontecer com a chegada do primeiro filho ou filha! Minha mãe quase sucumbiu de paixão. Foi tremenda a dor que sentiu! O Senhor da Glória usou o fato para trazê-la aos pés do Senhor Jesus Cristo para ser salva e tornar-se uma crente fiel nele.

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