Assim como houve um intervalo quando da abertura do sétimo selo, aqui, para que haja o toque da sétima trombeta, haverá eventos que antecedem.
Desce então do céu um anjo notável, forte, envolto numa nuvem, com um arco-íris por cima da cabeça. E ainda mais.
O rosto como o sol, as pernas como colunas de fogo e, o mais importante, tinha nas mãos um livrinho aberto.
E põe os pés, o direito sobre o mar, o esquerdo sobre a terra, para bradar em grande voz, como um rugido de leão e, como eco, 7 trovões desferem suas próprias vozes.
Após essas vozes dos trovões, João se prepara para escrever, mas uma voz do céu a ele se dirige: ⁴ "Guarda em segredo as coisas que os sete trovões falaram e não as escrevas". Ap 10.
E o anjo, com seus pés na mesma posição, levantou sua mão direita aos céus, para jurar, diante daquele que vive pelos séculos dos séculos, que criou o céu e a terra, o mar e tudo o que nele existe, dizendo: "Já não haverá demora".
Para logo esclarecer ao que se refere: ⁷ "...mas, nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele estiver para tocar a trombeta, cumprir-se-á, então, o mistério de Deus, segundo ele anunciou aos seus servos, os profetas." Apocalipse 10.
Está, então, esclarecido que todo esse suspense, neste preâmbulo, refere-se ao toque da sétima trombeta.
Agora a voz que João ouve, instruindo-o, proveniente dos céus, orienta a que, finalmente, receba o livrinho da mão do anjo.
⁸ "Vai e toma o livro que se acha aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra." Ap 10.
João, finamente, interpela o anjo a que lhe dê o livrinho. O anjo o instrui a que o tome de sua mão e o devore, que lhe será amargo no estômago e doce em sua boca. João o fez e assim constatou, narrando esse efeito.
E ouviu que lhe disseram da necessidade dele ainda profetizar a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis. Sem dúvida, será o que continuará a fazer, ao longo do Apocalipse, suprido pelo livrinho que devorou.
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