sábado, 29 de abril de 2023

Falando sobre oração - Introdução

    Falar sobre oração é delicado, pelo fato de ser algo muito pessoal. Só Jesus mesmo tem autoridade para se intrometer nesse assunto. E o faz.

   Recomenda não falar demais, não ser repetitivo, exibido e, caso (necessária e obrigatoriamente) haja uma ressalva contra outrem, nem ore. Ou até ore, mas corra para resolver.

   Mas há orações, como a do próprio Jesus, em João 17, que se tornaram públicas, escritas que foram. E até quilométricas, quer dizer, grandes no tamanho.

   Cito três exemplos: a de Salomão, na inauguração do Templo de Jerusalém, em 2 Crônicas 6, a de Daniel, em Daniel 9, e a de Neemais, em Neemias 9.

   Evidentemente que não mencionaremos aqui vários Salmos, porque estão previamente classificados em livro, assim como, por hora, omitiremos pelo menos algumas outras, várias de Davi, inclusive uma confissão de amor, numa delas, no Salmo 18,1, também registrada em 2 Samuel 22. Noutra ocasião.

    Objetivamos focar nas três acima, destacando 1. Quem faz e seu conteúdo 2. Em que contexto ocorre e 3. Os efeitos para quem ouve (ou lê).

   Salomão amplia sua intercessão, o mais abrangente possível, enaltecendo Deus, assim como garantindo que será atendida toda a súplica que se fizer naquele lugar.

    O lugar é o Templo, com função, simbolismo e referência fundamentais, porém nem o próprio Salomão, que orou, ou o povo, que ouviu, terão uma posição coerente com o que foi dito e compromisso, nessa oração, com o que legitimamente se pretendeu na construção do Templo: santidade ao Senhor.

   Tanto que as consequência do abandono e da incoerência com o sentido e razão de ser do Templo vão se refletir nas duas outras orações, a de Daniel, por volta de 535 a.C., e a de Neemias, quase 100 anos depois.

   Daniel, ancião, preocupa-se com o destino da colônia de exilados em Babilônia, para onde ele havia ido, em torno de 605 a.C. Povo diminuto, como tantos outros, cativo na capital do mundo daquela época. Porém, mesmo oprimido, cumpria a vocação de Deus para si, de guardar e cumprir a palavra de Deus. Sua identidade era refletir em sua história as promessas de Deus.

    Neemias ora num contexto de restauração, após o retorno desse cativeiro babilônico, em 535 a. C. Recorda a história do povo de Israel, como passou por esse segundo êxodo, agora vindo da Babilônia, e reconstruía sua história em Jerusalém. Menciona como o Espírito acompanhou-os nessa peregrinação.

    Vamos às orações. Oração também se aprende. Lendo essas, podemos inferir como precisam ser as nossas. Por isso que oração não é reza. Porque refletem o momento, na vida de quem ora, e são vívidas na relação com Deus.

   Refletem a maturidade do caminhar com Deus. Nunca estamos plenos dela. Mas devemos buscá-la a cada dia, porque o Deus a quem adoramos a requer de nós. E nunca se chega à plenitude de relacionamento com Ele, aqui dito não como frustração e sim como incentivo. Mas precisamos experimentar, a cada dia, a intensidade dessa relação.

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Milton Menezes Junior

 



José Cláudio Amigo Motta-Porfiro

 

Quando um poeta se vai


Quando se sabe que um poeta se foi

Toda a natureza sente

Como somente ela sabe sentir

Cantam os pássaros, sopra a brisa

 

Como nunca antes

Colorem-se nascer e pôr de sol

Céu de nuvens turvas

Todos os sons, aromas e dores

 

Os humanos se afligem

Somente os sensíveis pressentem

Quem coloria os dias

Quem despertava toda a arte

 

Quem expressava o amor

Nos tornava mais humanos

A todos ensinava a ser feliz

 

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Certidão de Óbito do vô Tula

 TERMO Nº 41135

Aos quatro dias do mês de agosto de mil novecentos e setenta e três, em meu Cartório, compareceu Sebastião Augusto Corrêa – cart prof nº 67104s. 230 Campo Grande GB com trinta e quatro anos anos de idade, natural de Estado da Guanabara profissão comércio residente Rua Treze de Maio 158 Centro exibindo atestado do Dr Francisco Rodrigues de Paula Filho declarou que em Casa de Saúde Nossa Senhora da Conceição faleceu de bradiarritimia grave TEAP no dia quatro de agosto de mil novecentos e setenta e três às nove horas e  ____  minutos Baldomero Leal de Araujo do sexo masculino de côr branca profissão inativo natural do Estado Guanabara com setenta e cinco anos de idade, estado civil casado com Eunice Lima de Araujo no lugar ______ no Cartório _______ residente e domiciliado na Rua Oswaldo Cruz, 306. Nilópolis filho legítimo de Antonio José de Araujo natural ________ profissão falecido e Amalia Leal Guimarães natural _________ profissão falecida residente e vai ser sepultado no cemitério de Olinda: E. do Rio. Deixou bens? Sim Fez testamento? ____ Deixou filhos? Sim, 8 filhos maiores. Para constar lavrei êste termo que lido e achado conforme é assinado. Eu Dilza Pereira Siqueira(?) [ilegível] justiça o escrevi. E eu, [nome ilegível] Escrivão e Oficial de Registro Civil o subscrevo. [assinatura ilegível] digo Sebastião Augusto Corrêa.

 



Certidão de casamento de Antonio e Dorcas, nossos (bis)avós

52  Aos dezesseis dias do mez de Fevereiro de mil novecentos e cinco nesta cidade do Rio de Janeiro em a sala dos despachos da Segunda Pretoria onde se achava o Juiz substituto doutor Luiz Costa da Silva Nunes commigo commigo escrevente ja sacramentado [?]: em presença das testemunhas Américo Avila Bruni(?)  e Germano Rodrigues da Silva, às doze horas do dia escolheram-se em matrimonio Antonio da Silva Mattos e Dorcas Pereira de Mattos. Elle natural do Estado de Minas Geraes, de vinte e dous anos de idade, solteiro, artista, filho legitimo de Augusto de Lima Mattos e Anna de Lima Mattos, esta viva, residente à Ladeira da Conceição numero um. Ella natural do Rio de Janeiro, de dezenove anos de idade, solteira, filha legitima de Alvaro Pereira de Mattos e Rufina Pereira de Mattos, esta viva, residente à mesma rua e numero supra. Declararam no acto do casamento não serem parentes [ilegível] sem impedimento algum que os [ilegível] de casarem como [ilegível]. Em firmeza do que [ilegível] neste termo que assignam todos [ilegível] Juiz. Eu [nome ilegível] escrevente juramentado o escrevi. Eu João Augusto Ribeiro de Almeida, subscrevem:

Luiz [...] da Silva [...]

Antonio de Lima Mattos

Dorcas Pereira de Mattos

Americo Avila Brim, Brasileiro, cazado com 36 annos empregado no commercio morador a Ladeira do Barrozo nº 54.

Germano Rodrigues da Silva Brasileiro solteiro com 29 annos Operario morador Ladeira do Barrozo nº (?)7

 

       


Registro de óbito de nosso bisavô Antonio de Lima Mattos

 

N133Numero cento e trinta e treis. Aos vinte e treis dias do mez de Abril do ano de mil novecentos e vinte e nove, em Nilópolis, sétimo Distrito do Municipio de NIguassu, Estado do Rio de Janeiro, em meu cartório [ilegível], digo, compareceu Baldomero Leal de Araujo [ilegível] atestado de óbito [ilegível] Sebastião de Oliveira Costa, que ás dezoito horas e quarenta minutos [?] hontem, em domicilio, a rua Octaciano numero cincoenta e nove, faleceu de Tuberculose pulmonar Antonio de Lima Mattos, do sexo masculino, cor branca, natural do estado de Minas, de cincoenta e seis anos de idade, casado com Dorcas Lima Mattos e[?] dos filhos seguintes: Eunice Lima de Araujo, Zilda Lima Mattos e Nelson Lima Mattos, de filiação ignorada, e que seu enterramento será feito no cemitério de Nova Iguassu. E para constar lavrei este termo esse que assinam o oficial do Registro Geral [ilegível] Eu José Ferreira da Costa Madeira, oficial do Registro Civil, o subscrevo e assino                                                                                                                                            José Ferreira da Costa Madeira                                                                                               Baldomero Leal de Araujo


         



quarta-feira, 19 de abril de 2023

Registro de nascimento de nossa avó Eunice

Aos vinte e seis de abril de  mil novecentos e sete nesta Capital e Cartório compareceram Antonio de Lima Mattos natural de Minas Geraes  typographo morador á rua digo Ladeira do Barroso cincoenta e oito filho de Augusto de Lima Mattos e Anna de Lima Mattos casado com Dorcas de Lima Mattos natural do Estado do Rio de Janeiro filha de Alvaro Pereira de Mattos e Rufina Pereira de Mattos e por ele foi perante as duas testemunhas abaixo afiguradas(?) que em sua casa as onze e meia horas da manhã de vinte e quatro do corrente a sua mulher deu a luz uma criança de cor branca de sexo feminino que terá o nome de Eunice. [E para constar a legitimidade] deste termo o escrivão [declara ciente] as testemunhas Francisco de Paula Souza e João Baptista Santos Lima. Eu Renato Campos a escrevi. Eu Manoel Joaquim [ilegível] o reconheço e [ilegível]. Manoel Joaquim [ilegível]. Antonio de Lima Mattos. Francisco de Paula e Souza. João Baptista de Santos Lima.



segunda-feira, 10 de abril de 2023

Quando Miriam Loureiro chegou no céu

Muito jeito há de falar

Mas há uma gente de destaque

Que só com Cordel se consegue

Espalhar verdades sem desfalque

 

Gente essa notável

Com traços por todo esse Brasil

Iguais a eles não existe

De tão brava e varonil

 

Acho que você nem adivinha

Ora, mas era para saber

Deixa todo esse desligamento

E preste atenção para aprender

 

Essa é a gente nordestina

Que não cabe em si de tanto valor

Por isso segue sua vida vivendo

Por toda a parte espalhando amor

 

Gente corajosa, igual a ela, não tem

Cada pedaço desse país

Marcas de todos eles contém

Para onde se olha, como eles, ninguém

 

Eu, no Acre, há quase 30 anos

Nesta terra para onde eles vieram

Desbravando selvas, rios e varadouros

Coragem, resistência, rico tesouro

 

Para cá trouxe neta de nordestino

Não só no nome, principalmente na fé, Celestino

Fibra que vem das terras de Sergipe

Unindo forças com outros, neste mesmo destino

 


Numa terra desbravada por cearenses

Há gente de outros nordestes neste ninho

Numa só irmandade com os de raiz

Indígenas, caboclos, negros e ribeirinhos

 

Mas o que quero mesmo contar

Embora esteja aqui distante

De outras paragens mais ao sul

É fato muito interessante

 

Causo que abalou os céus

Que vive em sua tranquilidade

Foi a chegada de uma delas

Recebida com muita intensidade

 

Lá em cima tudo é motivo de festa

Uma festeira a mais já é motivo

Segura que vem novidade

Da gota serena com autêntico tino

 

Talento natural já pressentido

Ora, nem anjos sabem o momento

Que por ordem do Divino

Chega mais um para o evento

 

Conversam em si, mas somente supõem

Se bem que bem perto da hora,

Aí que alguma dica tem

Porque para a chegada, todo mundo vêm

 

Conversa entre anjos, um ao outro pergunta:

Sabe quem vem? O outro responde:

Não seja desligado, essa notícia ninguém tem

Ora, mas cabe uma dica que seja, desse novo alguém

 

Ora, é gente nordestina. Para emendar, mulher

Assunteira, dizem, exigente, com certeza

Já vai chegar de olho na organização

Porque com ela, não tem bagunça não

 

Bem-humorada, outra dica, onde chega, tudo alegra

Fala cantada, como que acentua explicando o que diz

Sábia e arguta, de dentro dela, lá do fundo

Vem sempre o bem que espalha a todo mundo

 

Mas não contraria, senão ela se espana...

Ora, mas céu não é lugar de alteração, um diz

Mas pode crer que vai contrariar a tradição

Porque teima santa também se condiz

 

Três coisas já combinaram, pode prestar atenção:

Prioridade para o vozeirão e a gargalhada

Busca primeira pela família, em abraço caloroso

Depois, vai olhar ao lado, vendo se acha algo duvidoso

 

Nossa turma angelical, até já combinou

Desarruma alguma coisa, só para ela de pronto notar

Vai dar gosto ouvir sua voz tônica e marcada

Aponto onde que deve haver apronto

 

Pode esperar, vai perguntar pela cozinha

Na qual sempre foi Mestra

É melhor organizar o ambiente

Porque, sem comida, não vai haver festa

 

E olhe, tudo muito ajeitado, que não esqueçam o vinho,

Aliás, lembrem disso ligeiro

Porque o primeiro a se avistar,

Não tenham dúvida, será o Loureiro

 

Depois Celestino pai, Oscarina mãe

Heraldo, o Benevides, e tome gente

Vai ser difícil enumerar

Porque muitos e muitos vão chegar, de repente

 

Igual diz no Apocalipse,

Gente que não acaba mais

É festa, é cântico, é dança

No céu, tudo nunca é muito ou demais

 

Só uma dúvida, pergunta o anjo desligado:

Não entendi essa história de cozinha.

Te apruma, esperto: se não tinha, agora tem

Contrariedade com ela, já disse, não convém

 

Lembre que Jesus, logo ressuscitado,

No caminho de Emaús, conversou, entrou e comeu

Festa no céu, se cozinha não tinha,

Pode aprontar, que quem vem chegando é Mirinha.

 

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Conhecimento de Deus

    Afinal, que conhecimento de Deus Paulo ora para que tenhamos? Deus não se subdivide ou se faz conhecer por frações. Ao mesmo tempo que não cabe em nosso entendimento.

   Menciona em Ef 1,17: "Peço que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o glorioso Pai, dê a vocês espírito de sabedoria e de revelação, no pleno conhecimento dele."

  Assim como em Ef 3,19: "...e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus."

   As palavras "pleno conhecimento" e "plenitude de Deus", nos dois trechos, estabelecem uma amplitude proibitiva. Ora, como pleno conhecimento? Ora, plenitide de Deus em que sentido?

   Eu acho que o problema vai estar no que avaliamos que seja esse conhecimento. De que natureza ele é? Certamente, não específica e corriqueiramente o que denominamos conhecimento. Assim como nem pense em algo ainda mais místico ou vago.

    Devemos estar próximos, pelo que significam as palavras "pleno" e "plenitude", muito próximos e íntimos do propósito objetivo de Deus. A primeira coisa que esse conhecimento não é seria um instrumento de vaidade.

   Para logo não ser também um grau iniciático dos mistérios profundos da personalidade divina, insondável, indistintamente distante do reles mortal. Não será quantidade.

   Mas relacionada ao fato de que, se Deus se faz homem, revela-se totalmente nesse gesto, assim como se coloca ao alcance. Por exemplo, se está em jogo o amor, como mencionado, Deus se contenta nisso, em revelar-se em amor e desejar que o imitemos.

   Aliás, noutra parte dessa carta, Paulo menciona isso: "Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados, e andai em amor, como também Cristo nos amou", Ef 5,1-2a. Deus se mostra todo no gesto de amar. Deus dá-se a Si mesmo no Filho.

   Sugere que haja em nós a mesma atitude. Ele nos acolhe e compartilha conosco sua própria Pessoa, Sua própria personalidade. E caso haja dúvida, qualquer e legítima que seja, está expresso na Pessoa e personalidade do Filho.

   Pois Deus amou o mundo, de tal maneira, que deu(-Se no) seu Filho. Conhecer o amor de Deus está, totalmente, ao nosso alcance. Conhecer amor. Nesse propósito Deus se coloca por inteiro.

    Deus se revela nesse propósito. Põe-Se acessível a nós. Compartilha amor conosco. Deseja que compreendamos amor e ponhamos em prática. Não se envergonha de ser chamado nosso Deus.

    "Por essa razão Deus não se envergonha de ser chamado o Deus deles", Hb 11,16. Deus tem um propósito. Ele nos atrai para Si com cordas de amor: "Eu os atraí com cordas humanas, com laços de amor", Os 11,4a.

   Em amor Deus se dá todo a conhecer. Ao nosso alcance. Revela-se todo no Filho. Anseia que o imitemos e andemos em amor do mesmo modo que o Filho. No qual Ele tem todo o prazer.

Fascinação

    Muito interessante a linguagem em seus caminhos ou labirintos. Às vezes repetitivos, forjamos jargões.

   Ora, uma aliteração. Como Chico, na música Minha história, contando de uma mulher do porto que, engravidada, esperou sem remédio pela volta do amante.

   Parada pregada na pedra do porto. Mas o assunto não é aliteração. Mas meu jargão "muito interessante". Sem saber o que dizer sobre algo, é frequente em mim.

   Então, deparei uma certa memória de quando tive uma primeira ideia sobre Deus. Filho de pais crentes, pai pastor e mãe, desde tenra idade, na igreja protestante.

     Criaram-me nesse ambiente. Lembro várias perguntas que fazia a respeito de Deus. Então, essa ideia teve origem nas histórias bíblicas do pai e na mania da mãe com a igreja.

   Acho que a primeira ideia autônoma, próxima do que chamam idade da razão, reflito hoje que me fascinou. E isso é uma memória boa.

  Nunca tive dúvidas de que existisse. Está bem, podem dizer que foi por forja dos pais. Cavaco não cai distante do pau. Certo.

    Aqui não é aliteração, nem jargão, mas um pp: provérbio popular. Certo. Não cai. Mas já estou bem velho para admitir, já que nunca me afastei de crer, que Deus me fascinou.

    Passei, lá atrás, a ler a Bíblia. E nesse início de jornada, ainda criança, acho que a sede era por descobrir mais sobre Deus. Fascinante, para mim, e para quem ainda acredita que tudo o que a Bíblia diz sobre Ele é verdadeiro.

   Fascinante. Palavra que me fez lembrar outro sentido para fascínio. Em Gálatas 3, logo no 1⁰ versículo quando, ali, é algo que desvia do crucial. Feitiço.

   Paulo Apóstolo diz que Jesus foi exposto como crucificado diante dos olhos dos gálatas: "Ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos Jesus Cristo foi exposto como crucificado?"

    Fascínio, aqui, não no sentido a que minha memória me remeteu. Mas no sentido de ilusão. Os gálatas foram burlados, deixaram-se levar por argumentos sutis dos crentes judaizantes.

   O nome já indica: eles queriam judaizar, caiar com um judaísmo ralo a fé recente daqueles novos crentes. Não somente os gálatas, mas muita gente se ilude.

   Jesus Cristo foi exposto como crucificado diante do mundo. Ou haverá quem, hoje, desconheça? Porque se há, ao inverso, há quem acredita e anuncia isso. Esta é a missão e a principal função da igreja de Jesus.

   Aliás, foi preciso eu associar essa exposição de Cristo crucificado, no que, pessoalmente, ela me afeta, à minha visão de fascínio, aqui no sentido positivo, de Deus.

   Porque sem o que Cristo sofreu, não poderia, em nada, avançar no conhecimento de Deus. Conhecimento de Deus. Muito interessante. Talvez eu continue este texto.

terça-feira, 4 de abril de 2023

Haikai existencial - 2

Como sequestrados dos infernos

Anulando sequelas

Caso positivo, feito pelo Altíssimo, em Pessoa

Regina Coeli Benevides Oliveira

    




                  Rainha de nosso pequeno grande reino

       Toda dEdicação todo o tempo

                   Garotinha no sorriso

            MenIna no trato
  
           AmaNte todo o tempo
             
                   Amor de minha (nossa) vida.