A expectativa do dia começou cedo. Um Uber (Epa, que heresia!) para Campo Grande, as tensões do trajeto, pela Av. Santa Cruz ou pela Av. Brasil, esta prevaleceu.
Na saída de Deodoro, pronto, retenção. Então veio a tensão. Obras, sei lá, BRT ou o quê? Venceu-se a retenção e aí recuperamos o tempo. Rumo ao endereço do Manoel.
Rua Campo Grande em Campo Grande, entramos no Toyota 2.0, amarelo-táxi, e rumamos para Miguel Pereira. Uma viagem amena e tranquila, na manhã luminosa de verão.
Lindas paisagens no trecho Dutra-Japeri, aqui onde se situa a primeira igreja batista que meu pai pastoreou, iniciando em 1957, ano em que nasci, como menciono no livro Marcas do Evangelho.
Acompanhava-nos Guilherme e o assunto era os vestibulares, o acesso às Universidades, a engenharia elétrica, prioridade para ele. E assim, messe ritmo e nessa cadência, de Conrado demos o primeiro sinal, confirmando nossa chegada.
Grande alegria reencontrar Elias, esperando-nos no portal de entrada da cidade. E logo nos vermos entre colinas, cercados delas, todas revestidas com o verde dessas matas.
Tia Ivar animada como sempre. Alegre de nos ver. Esperávamos chegar Eni, como Gabriel, esposo da sobrinha Amanda, e mais Jonathan e Raquel, dois casais amigos passeando pelo circuito das colinas.
Amanda é filha de Eliane que, juntamente com Eduardo, foram os dois únicos filhos que não encontramos desta vez. Conhecer a casa de tia Ivar, rente com a ladeira, na rua que contorna as colinas, desce até uma horta ao fundo.
Ali a tia cuida de suas platinhas, um pequeno milharal, hortaliças, fruteiras, flores, tudo regado por uma fonte e dois poços de água muito límpida, descida da montanha. Miguel Pereira é vida entre montanhas.
Quem olha do quintal para os fundos da casa, vê as duas oficinas do primo Elias, com seus engenhos de tornearia e as artes com a madeira. O sobriho Fernando, filho de seu irmão Eli, já pode contar com uma estante esguia e desmontável, pronta para o espaço medido e recontado de seu ap.
Assista à colheita do milho🌽🌽🌽🌽, tia Ivar com sua caçula Eliane:
E veio o muito saboroso almoço, com o feijão vermelho da tia, a saladinha com muito gosto, com mãos da neta Amanda e sua amiga Raquel. Até Regina deu um capricho.
Capricho também, milagre das mãos de tia Ivar, são as orquídeas, sejam as que já vicejam, sejam os botões por florescer.
Saímos pelo entorno de cidade tão atraente e amena. Fomos ao mirante, depois à antiga ponte, Viaduto Paulo de Frontin, ainda do século XIX, nascentes do Guandu, ali tão cristalino, lá embaixo tão poluído e sofrido.
Veja como é lindo o Rio Guandu longe da poluição da cidade grande:
Visitamos as estações, pois o Prefeito pretende reimplantar o trem, que seja pelas antigas estações do próprio município, até ali ao centro. Que lindo viajar no tempo pelas ruas da trilha dos ferroviários.
Visita maravilhosa foi ouvir, tanto de Zita, esposa de Eli, como de sua cunhada, a prima Eni, o valor que foi conhecerem detalhes de nossa família pelos depoimentos registrados no livro Marcas do Evangelho.
Todos sorrisos lindos de nossos familiares, muito bem representado pelo de Zita, aquela que esconde no coração e transparece pelo olhar tantas terras por onde passou e ainda por ver e visitar.
Estar em sua casa foi muito agradável, viajando no tempo e na distância, pela galeria de fotos, assim como saborear a manteiga feita em casa, o café de coador de pano e o licor bioenergético, do qual não lembro nem o nome e nem seus efeitos.
Mas o gosto é estimulante! Grato ao primo Manoel e ao copiloto Guilherme, pelos surf e perícia nas estradas da serra. Gratos pela recepção, em região tão linda e aprazível.
E não podemos, já perto do final deste texto, deixar de mostrar quão linda é mais esta família a seguir, de Eni, filhos e noras, com os bisnetos Sebastian, o loirinh, e Davi, o morenão. Vou checar todos os nomes, para publicar aqui.
Salve Miguel Pereira! Claudio e Valéria Poetinha tinham razão, quando nos fizeram propaganda, em seu agradável café, ainda aqui embaixo, no Rio. Dá vontade de lá morar e remoçar, com ou sem bike, pedalando pelas trilhas ou andando em volta do lago.
Que seja, Miguel Pereira, você grudou na gente, igual aos sorrisos de nossa gente. Bem, aguardem a poesia que vem, depois que a Poetinha ler o que aqui tem...
Olhem que família linda:
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