quarta-feira, 12 de março de 2025

Ora, sim, todas as mulheres

Da família

Fosse aqui enumerar

Eu cometeria injustiças.

Será que de todas lembraria?

Podemos começar pelas primas?

Mas ora, por quê? Porque...

Acreanos respondem

Por quê?

Com “Porque”.

Deve ser por que

Enumerar mulheres

E suas virtudes, é arapuca

Se a gente esquece,

Vira inimigo delas.

E não há coisa pior.

Vamos lembrar a emblemática

Eunice. 

Porque

Ela representa todas:

As filhas, as netas, as noras

Sorriso de Eunice

Quem não lembra?

Lemos esse sorriso

No rosto delas:

Das primas, das filhas, das noras

Netas, bisnetas, trinetas, enfim.

(Ora, e das esposas dos primos) 

Vocês são lindas.

Mas esse sorriso contamina.

Quem viu, nunca mais esqueceu.

Vivemos de tentando imitar.

Hoje a Mana mais velha,

Carinhosamente chamada

Maninha, caso entre nós,

Completaria 95 anos.

Mulher de fibra que,

Mesmo diante de grandes provas,

Sorria. Maninha perdeu três filhos

Um indefinido, foi-se, ainda antes

Outra menina, já se sabia, e Cid,

Ele mesmo, Cid Araujo de Oliveira,

Maninha sepultou 12 de março de 1956.

Isso mesmo, era um dia de hoje

Era seu aniversário.

Mas Maninha sorriu em 6 de maio de 1957,

Quando eu nasci. Milagre.

Esta família sabe de muitos

Milagres. Cada vez que sorrimos,

Cada vez que choramos, Eunice,

O seu sorriso nos representa.

Ora, que sorriso, sem exagero meu,

Dos mais parecidos com outro sorriso,

Este o de Jesus. Que veio para que

Somente houvesse sorrisos.

Eunice, a sua fé em Jesus

Foi e é grande conforto

Para toda a família.

Você nos representa.

Todas as mulheres

Da família somos gratas.

E nós, homens, vivemos

Em meio a esse jardim.


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