Aos sete de Fevereiro de mil oitocentos de noventa e três, nesta Capital Federal, na Décima Quinta Pretoria(?), na Freguesia de Inhaúma, em meu Cartorio, compareceu Antonio José de Araujo, natural do Rio de Janeiro, empregado público de trinta e seis anos, morador em Cascadura, rua Andarde Bastos(?), numero onse, casado na Matris de Sant’Anna desta Capital com Amalia Leal Guimarães, natural desta cidade, de vinte e sete anos, profissão domestica, e declaram perante as testemunhas abaixo assignadas que em sua residencia, no dia cinco do corrente, a 1h da tarde deu sua mulher à luz uma creança de sexo feminino, sua filha legitima, que vai ser baptisada com o nome de Amalia, neta paterna de José Joaquim da Silva e de Felicidade Rosa da Conceição e materna de Caetano Leal Guimarães e de Narcisa Eugenia Teixeira, todos {...} Brasileiros, todos já falecidos. E para constar, digo, em tempo declaro que as duas avós da creança ainda existem e residem na Capital Federal. E para constar lavro o presente termo que lido assigna o declarante e as testemunhas. E eu Joaquim Candido Martins Kallut escrevente juramentado a escrevi. [...seguem assinaturas...].
Antonio José de Araujo Ivai(?) José Dias Moreira Domingos J. da Rocha(?)
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