E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou". 2 Coríntios 5:14,15
Constrangimento. Vivemos dias de autoafirmação por direitos. Donde, então, constrangimento? Coação. O texto de 2 Coríntios 5,14 afirma, portanto, que somos coagidos pelo amor de Cristo.
A seguir Paulo, que escreveu o texto nos manda julgar que, nesse sentido, significa avaliar. E o que ele manda julgarmos é que Jesus morreu por todos, logo, todos morreram.
O que significa essa dedução lógica? Será pela via de se encarar a morte como uma principal coação? Pode ser, porque (como se diz) de sã consciência, ninguém a deseja.
Somos coagidos por ela. Então o texto afirma que, "um morreu por todos, logo, todos morreram". Ou seria todos morrem? Porque em Jesus, morrer nEle é opcional.
A morte humana é coersão, ninguém pode dela fugir. Mas a morte em Jesus é opção. Alguém assume ou não, ninguém nunca se sinta coagido a optar por ela.
E os que vivem? Quem são "os que vivem", na ótica do texto acima? Os que optaram por morrer em Jesus e, porque ele ressuscitou, vivem.
Que tipo de morte é essa e que tipo de vida é esse? É uma morte que mata a nossa morte. Que é uma morte que carregamos conosco e que se manifesta em vida.
Ela nos condiciona a morrer não só fisicamente. Mas de todos os outros modos humanos de ser. Ou de morrer. Por isso Jesus morreu Sua morte. Porque é a única que nos pode salvar da nossa própria.
Se optarmos pela vida, será por meio de, em Jesus, nEle batizados pelo Espírito Santo, experimentarmos nEle sua morte e sua ressurreição.
Então faremos parte do grupo "os que vivem". E, definitivamente, não mais viveremos para nós mesmos.
Esse processo também se chama amor. Seria uma troca de constrangimentos. A coação e o constrangimento do pecado, para a vida, da coação da morte para aquela do amor de Deus.
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