Antes de ser novela da Globo, foi gíria. Não sei desde quando, mas deve ter mesmo surgido entre o pessoal das comunidades do Rio de Janeiro.
Pelo que remonta, sua origem apontava para um tipo "barra limpa", esta mais antiga ainda, sujeito (ou sujeita) com aval positivo da chefia. Cara (um ou uma) gente boa.
Mas literalmente, sangue bom só tem um: Jesus. Unanimidade. Ninguém mais. O único sangue limpo. Único homem que não é um canalha.
Se a Bíblia está certa em afirmar que sem derramamento de sangue, não há remissão de pecado, só um sangue bom, literalmente.
Outro, de qualquer um (ou uma) não serviria nem para lavar a culpa individual própria intransferível de cada um (ou uma), diante de Deus.
Qualquer sangue que clame da terra, como foi no caso do primeiro assassinato, não é, em absoluto, inocente. Nem mesmo o sangue de Abel.
Depois de morto, ainda fala, como diz a Bíblia, e uma das coisas que fala é que, diante de Deus, não há inocência nem no sangue de Caim, nem no dele.
Sangue mal. Sangue sujo. Uma vez derramando, não foi o sangue de Abel que o declarou, diante do Pai, justo: foi o sangue de Jesus.
E quanto a Caim, não foi porque derramou de Abel, seu irmão, o sangue, é que condenou a si mesmo: é porque não ouviu a voz de Deus.
"O sangue de teu irmão clama, da terra", mas diz o quê? Que não há inocência em nenhum sangue de ninguém, a não ser no sangue de Jesus Cristo.
Jesus Cristo sangue bom.
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