sábado, 26 de maio de 2018

IGREJA EVANGÉLICA CONGREGACIONAL DE CASCADURA - ATA Nº 1 DA REUNIÃO INAUGURAL


     
     Em 28 de setembro de 1952, com assinatura de Henrique de Souza Jardim, secretário “ad hoc”, e presidência de Manoel Medeiros de Carvalho, presidente dirigente a ser empossado neste dia, como consta nas assinaturas, foi lavrada a que se chamou “Ata nº 1 da reunião inaugural da Congregação Evangélica de Madureira, sita na Rua Firmino Fragoso, 26”, seguindo a data já aqui no início indicada.
  
     Quem presidia essa reunião, como ali assinalado, foi o pastor Sinésio Lyra, da Igreja Evangélica Fluminense. Pois foi essa geração que, assim, iniciava a história da Igreja Evangélica Congregacional de Cascadura, aquela que marcou, como vida de igreja, a minha formação. A partir de 1966, com 9 anos incompletos, vim para essa igreja com Dorcas, ficando até 1994, sem saber, naquela época, que seria seu pastor, a partir de 1983.

       O pastor inicia a reunião às 19h20 desse dia, os crentes presentes cantam o nº 134 de Salmos & Hinos, numeração antiga, e prossegue numa preleção, como consta na ata, de incentivo aos irmãos, prolongando-se até às 19h42, quando declara inaugurada a Congregação, uma vez filiada à Igreja Evangélica Fluminense. A seguir, constam os nomes da geração que assinalei acima.
   
      Amaury de Souza Jardim, consta como primeiro nome, irmão que é do secretário dessa reunião, e logo após consta o nome da mãe deles dois, Anna da Silva Jardim. Seguem Sofia Prudente da Silva, Maria Rodrigues Lemos e Fernando Landim de Souza; Maria da Glória Cardoso de Souza, Orlando de Oliveira Luna e Odessa de Carvalho Sezures, esta mãe da irmã, a seguir anotada em ata, Arsylene de Carvalho Sezures, já noiva do secretário “ad hoc” e prontos para o casamento que se deu em 1954.

        Joaquim Guedes Júnior, a quem conheci pessoalmente e alcancei como líder do trabalho com crianças na futura Congregação de Magno, na antiga Vila das Torres, que hoje não mais existe. Nelson Celestino dos Santos e Maria da Glória Celestino dos Santos, na casa de quem esses mesmos membros, egressos da Congregacional de Piedade se reuniam, antes dessa reunião histórica aqui assinalada. A seguir, três filhas deste casal assinalam o rol dos membros fundadores: Lídia, Lígia e Léa Celestino dos Santos.
    
     Nesta mesma lista de depoimentos, aguardem outra entrevista, desta vez com Lídia. Jeconias Celestino dos Santos e sua filha, Lourdes Costa dos Santos que, aliás, com o sobrenome Benevides, excluído Costa, passou a ser minha sogra, a partir de 2 de janeiro de 1993. Até esse ponto, entendam, portanto, essa geração, realmente, marcou minha vida. E seguem os nomes da outra filha, Gilca Costa dos Santos, e da esposa, Oscarina Costa dos Santos. Essa duas famílias aqui citadas eram de duas irmãs, Maria da Glória e Oscarina, casadas com dois irmãos, Nelson e Jeconias Celestino dos Santos.
    
        A seguir, a lendária Naura Ferreira Araujo da Silva. Sua marca foi ser organista, como a encontrei em Cascadura. Tive o prazer de ser seu pastor, por alguns anos, até sua despedida no Largo do Pechincha. Morou com d. Odessa, nos fundos da Igreja Congregacional na João Romeiro, como zeladoras. Também com Maria Etelvina e João, também como zeladores do terreno da Pe. Telêmeco 149. E por um tempo com uma amiga e irmã em Cristo, Aurea, em Pedra de Guaratiba. Em minhas idas ao Seminário, como professor, eu visitava Naura frequentemente, na casa dessa amiga.

        Manoel Medeiros de Carvalho, Elza, Uyratan e Marília, todos Silva de Carvalho, um casal e seus dois filhos, encerram a lista destes 26 irmãos, a maioria a quem conheci pessoalmente, privando momentos de comunhão com eles não, evidentemente, na Firmino Fragoso, visto que meus pais também casaram em 1954 e eu somente nasci em 1957. E, last but not least, muito característico, logo após o anúncio da oficialização da Congregação, a irmã Arsylene faz solo do hino “A cruz de Cristo” e, como somente poderia ocorrer, a irmã Lourdes, é claro, “declama linda poesia própria para o dia”, literalmente assim escrito por Henrique Jardim diga-se, de passagem, um eterno gozador.
    
        Zila dos Santos também canta, filha do diácono Azarias dos Santos, também futuro regente do coral e instrumentista, aliás, propriamente, dos “sete instrumentos”, e outra irmã de Lídia, Lígia e Léa, não mencionada como membro, Rute Celestino dos Santos “recita, com muito sentimento, uma bela poesia”, assinala o secretário “ad hoc”. Parecendo ser um concurso de poesia, mais uma vez o secretário: “...a irmã Marília Silva de Carvalho recita, também, uma poesia, fazendo alarde de grande calma e expressão.” Esse secretário é mesmo literário.

          O pastor Sinésio Lyra, às 20h, dará posse aos diversos líderes da novel Congregação: Vice-Superintendente: Manoel Medeiros de Carvalho que, por sinal, ao fim, assinará esta ata; Superintendente da Escola Dominical: Jesuíno dos Santos, este o pai de Azarias, avô de Zila, uma das declamadoras; Diretor do Departamento Infantil: Joaquim Guedes Júnior; Diretora do Rol de Berço: Odessa de Carvalho Sezures, que também acumulou a Presidência da União Feminina. Completou a diretoria deste órgão a vice-presidente, Maria da Glória Costa dos Santos; a 1ª secretária, Elza Silva de Carvalho, e a 2ª, Maria da Glória Cardoso de Souza; e tesoureira a irmã Anna da Silva Jardim.
     
       Amaury de Souza Jardim, presidente da União de Mocidade, com os irmãos Uyratan e Marília, respectivamente, vice-presidente 1ª secretária. A 2ª secretária foi Lídia Celestino dos Santos e a tesoureira, Zila dos Santos que, embora de mesmo sobrenome, apenas em Cristo são irmãs. Para o Coro da Congregação, Presidente Manoel Medeiros de Carvalho, a secretária, a irmã Naura e a tesoureira, a irmã Arsylene. Rev. Odilon de Oliveira, presente e, aliás, em defesa de quem esses irmãos se deslocaram da Congregacional de Piedade, para fundar esta Congregação, ora, antecipando a mensagem da noite, que o pastor Sinésio Lyra baseou em João 1:15-51, como assinalou o secretário Henrique Jardim.
  
       O Coral cantou, vejam bem, saudosistas, eu incluído, que cantei em Cascadura, em diversas ocasiões, “O Estandarte”: “O estandarte desta igreja/Levantemos sem temor/Ela é muito amada esposa/Do bendito Salvador/É Jesus o Comandante/Verdadeiro que a conduz/Somos nós os seus soldados/Dessa igreja de Jesus”. Com este hino nos ouvidos, no próximo texto saberemos dos visitantes presentes: “nota-se que a casa está repleta, com muitos visitantes”, assinalou nosso secretário.

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