quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Apocalipse nosso de cada dia - Parte 23

   Assim como há pausa na sequência do Apocalipse, faremos uma aqui, para comentários sobre as trombetas.

  Foi destacada a fórmula da apresentação de cada uma delas: (1) "o [número de ordem do] anjo da trombeta"; (2) descrição do fenômeno; (3) sua precipitação ["atirado"] à terra; (4) efeito ou resultado nela.

 Muitas vezes, lidos como fantásticos ou inexequíveis, no mundo real, já ocorreram na história preguessa da humanidade efeitos semelhantes.

   E, com relação ao futuro da humanidade, já se consolidam ou estão previstas, como consequência dos ataques ao meio ambiente, alterações no equilíbrio do planeta, que afetarão com gravidade o ser humano.

   Abaixo de cada final de comentário, clique no link que indica a notícia correspondente do fato que se alinha à descrição do Apocalipse. Desse modo, será possível entender a relação entre os fatos e as descrições apocalípticas.

   Vejamos:

1ª trombeta: queimada a terça parte da terra. Fenômenos, como o incêndio no Havaí, em agosto/2023, o vulcão em Grindavic, na Islândia, dezembro do mesmo ano e, na Europa, frequentes incêndios, no contexto das estações climáticas, já consumiram 117.355 hec, dez vezes a área de Paris.

   Desejamos, então, destacar que as calamidades que o Apocalipse descreve são exequíveis, por meios naturais, havendo amostras delas localizadas em áreas diversas do planeta, ou mesmo por meios não naturais como, por exemplo, as consequências de um conflito mundial nuclear.

  Os habitantes das regiões afetadas, alvo dessas calamidades, serão capazes de descrever seus efeitos com detalhes e, para eles, que muitas vezes perderam todos os bens, incluídos casos de vítimas fatais, podem informar sobre sua gravidade magnífica, afetando-os com muita intensidade.

   Não significa dizer que esses acontecimentos sejam manifestações apocalípticas, mas realçar que são exequíveis. Quando aparecem descritos no livro, indicam que sua ocorrência está sob o controle de Deus, do mesmo modo que sob o descontrole do homem.

1.1. Incêndios florestais: causas

1.2. Incêndio no Havaí, EUA: o mais mortal em séculos

1.3. Incêndios na Europa 

1.4. Incêndios na América Latina: Chile

1.5. Incêndios no Brasil: Pantanal
 
2ª trombeta: se a anterior afetou a terra, com suas florestas, esta afeta o mar, tornando suas águas sangue, exterminando a terça parte das criaturas marinhas e subvertendo 1/3 de todas as suas naus.

   Divulga-se, sobre os oceanos, a quantidade de poluição que os afeta. Não somente as visíveis, mas invisíveis, como as partículas minúsculas de plástico, dentre muitas outras espécies de substâncias, que contaminam flora e fauna oceânicas, ameaçando ecossistemas marinhos.

 Em agosto de 2017, na Califórnia, algas tóxicas, inofensivas a peixes, contaminaram leões marinhos que os ingeriram. Credita-se a acentuada proliferação dessas algas ao aumento da temperatura nos oceanos. Inundações estão previstas, do mesmo modo, como resultado do aquecimento global.

 Lembrar que não somente florestas, mas as algas também filtram, por fotossíntese, oxigênio para a atmosfera, o que, pela extensão dos oceanos, 2/3 de toda a Terra, é vital para a vida no planeta.

   Portanto, morrer a terça parte das criaturas que nos oceanos existem será um fenômeno não tanto somente previsto pelos prognósticos fantásticos do Apocalipse, quanto algo facilmente já constatado no mundo atual ou previsto para o futuro, como sinal da incontinência humana e sua cobiça contra o meio ambiente.

2.1. Mortes no mar: envenenamento por algas
 
2.2. Poluição dos oceanos

2.3. Aquecimento global: causas e consequências

2.4. Alterações abruptas nos oceanos

3ª trombeta: terra, oceanos e agora, o toque desta trombeta afeta as águas no planeta. O fato de haver poluição industrial dos rios, nas grandes metrópoles, desde o decuido da quantidade de esgoto humano, até o despejo de dejetos industriais, torna-se um alerta permanente e previsível.

3.1. Distribuição da água no planeta: crise hídrica

3.2. Água no planeta Terra

   Não é necessário que o Apocalipse assim tenha previsto, em seu próprio texto, porque já se trata, nas publicações atuais, sobre os efeitos deletérios da ação humana por toda a parte, sejam florestas, oceanos ou rios e fontes de água potável.

4ª trombeta: no caso desta quarta trombeta, as ações se concentram nos astros. Ela afeta sol, lua e estrelas. Os estudos astronômicos já constataram, e nisso se aperfeiçoam, as alterações que ocorrem nos astros.

   Por exemplo, como já descrito, a queda de estrelas é fenômeno ótico, distinguido a olhos nus, pelo povo da época de escrito o Apocalipse, referente à chuva de meteoros. Mas alterações na superfície solar, capazes de ser previstas nos mais recentes estudos, podem provocar efeitos refletidos na lua, bem como no planeta Terra.

4.1. Atividade solar inesperada

Apocalipse nosso de cada dia - Parte 22

   Segue o intervalo entre o toque da sexta e sétima trombetas. Agora João é convocado a medir o santuário de Deus, o átrio e os que nele adoram. 

    Mas que deixasse o átrio exterior sem medir, pois foi dado aos gentios, para que o pisassem, como que numa profanação, pelo prazo de  42 meses, 42 X 30 = 1260 dias = 3,5 anos.

  E nesse período, João é informado, nessa revelação que recebe, de que ocorrerá o ministério das "minhas duas testemunhas", assim denominadas por Jesus, vestidas ao estilo de João Batista.

  Correspondem, profeticamente, na posição que estão, diante do "Senhir da terra", às duas oliveiras e aos candelabros, como aparecem em Zacarias 4,1-6.

  Diferentemente de João Batista, caso alguém pretenda causar-lhes dano, de sua boca provém fogo que devora esses inimigos.

    Sim, confirmado: se há quem lhes pretenda causar dano, haverá de morrer. Como Elias, elas têm autoridade para fechar os céus, para que não chova, pelos dias que profetizarem.

  Como Moisés, têm autoridade para tornar as águas em sangue, assim como ferir com flagelos a terra, tantas vezes quanto acharem necessário.

   Elas antecipam a presença da besta, que suge a partir do abismo, pois a besta com as testemunhas pelejará, ao final do ministério delas, vencendo-as e, finalmente, matando.

  Como troféu de vitória, o corpo delas ficará exposto na praça da cidade, triplamente caracterizada, como Sodoma, Egito e aquela na qual o Senhor foi crucificado.

   Tal exposição permitirá que, dentre muitos povos, tribos, línguas e nações os cadáveres das duas testemunhas sejam contemplados, pelo prazo de 3,5 dias, sem que lhes seja permitido ser sepultadas.

  Tal efeméride será muito festejada, como num dia, no calendário, consagrado a festas, confraternizações, troca de presentes, enfim, muita comemoração de alegria, porque esses profetas atormentaram, por seu testemunho, nos dias deles, os moradores de toda a terra.

   Será quando, para surpresa geral, após esse prazo de 3,5 dias, ao invés de ser sepultadas, um "espírito de vida", da parte de Deus, nelas penetra e as fez soeguer-se sobre seus pés, com isso amedrontando, tremendamente, a todos.

   Ao ouvir, do céu, uma voz, que as convoca: "Subi para aqui", uma nuvem as encobre, são alçadas aos céus e seus inimigos a tudo contemplam.

  É quando, de súbito, um terremoto faz ruir a décima parte da cidade, morrendo 7 mil pessoas nessa catástrofe, e é quando todos as demais, sobremodo aterrorizadas, glorificam a Deus.

   Observe-se que estão assinalados, desta forma, os efeitos do segundo Ai. O texto, então, anuncia o terceiro e último Ai, encerrando este preâmbulo, para que seja tocada a última ou sétima trombeta.

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Apocalipse nosso de cada dia - Parte 21

   Assim como houve um intervalo quando da abertura do sétimo selo, aqui, para que haja o toque da sétima trombeta, haverá eventos que antecedem.

   Desce então do céu um anjo notável, forte, envolto numa nuvem, com um arco-íris por cima da cabeça. E ainda mais.

  O rosto como o sol, as pernas como colunas de fogo e, o mais importante, tinha nas mãos um livrinho aberto.

  E põe os pés, o direito sobre o mar, o esquerdo sobre a terra, para bradar em grande voz, como um rugido de leão e, como eco, 7 trovões desferem suas próprias vozes.

  Após essas vozes dos trovões, João se prepara para escrever, mas uma voz do céu a ele se dirige: ⁴ "Guarda em segredo as coisas que os sete trovões falaram e não as escrevas". Ap 10.

   E o anjo, com seus pés na mesma posição, levantou sua mão direita aos céus, para jurar, diante daquele que vive pelos séculos dos séculos, que criou o céu e a terra, o mar e tudo o que nele existe, dizendo: "Já não haverá demora".

   Para logo esclarecer ao que se refere: ⁷ "...mas, nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele estiver para tocar a trombeta, cumprir-se-á, então, o mistério de Deus, segundo ele anunciou aos seus servos, os profetas." Apocalipse 10.
 
   Está, então, esclarecido que todo esse suspense, neste preâmbulo, refere-se ao toque da sétima trombeta.

   Agora a voz que João ouve, instruindo-o, proveniente dos céus, orienta a que, finalmente, receba o livrinho da mão do anjo.

   ⁸ "Vai e toma o livro que se acha aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra." Ap 10.

   João, finamente, interpela o anjo a que lhe dê o livrinho. O anjo o instrui a que o tome de sua mão e o devore, que lhe será amargo no estômago e doce em sua boca. João o fez e assim constatou, narrando esse efeito.

   E ouviu que lhe disseram da necessidade dele ainda profetizar a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis. Sem dúvida, será o que continuará a fazer, ao longo do Apocalipse, suprido pelo livrinho que devorou.

Apocalipse nosso de cada dia - Parte 20

    Tocou-se a sexta trombeta. E uma voz procedeu dos quatro ângulos do altar de ouro, aquele defronte do trono situado na presença de Deus.

   Ela adverte o anjo que tem a sexta trombeta, referindo-se a quatro anjos, até agora detidos às margens do rio Eufrates:

  ¹⁴ "Solta os quatro anjos que se encontram atados junto ao grande rio Eufrates." Ap 9.

 E o foram, pois estavam precisamente preparados para hora, dia, mês e ano, com a finalidade de que matassem a terça parte dos homens.

 E para tal função, havia exércitos de cavalaria, cujo número corresponde a 20.000 X 10.000, conta redonda resultante de 200.000.000, número ouvido por João nitidamente.

   E serão descritas, como o foram os gafanhotos, sendo que estes cavalos e seus cavaleiros vestiam couraças cor de fogo, jacinto e enxofre, possuindo os cavalos cabeça como de leão.

   De sua boca, saía fogo, fumaça e enxofre, exatamente por meio de qual flagelo provocariam a morte da terça parte dos homens.

   E sua força também é descrita com detalhes, pois além da boca fumegante, tinham a cauda como que de serpente havendo, em sua extremidade, uma cabeça pela qual também promoviam dano.

   Demarcou-se, então, duas classes de homens: a primeira, a terça parte morta por esses flagelos, e a segunda, os que mesmo assim, ainda sobreviventes, não se arrependeram.

   Pois continuaram, por obras de suas próprias mãos: ²⁰ "... (1) adorarando os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar", como também ²¹ (2) "... nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, (3) nem das suas feitiçarias, (4) nem da sua prostituição, (5) nem dos seus furtos". Apocalipse 9.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Apocalipse nosso de cada dia - Parte 19

     Após o voo da águia e sua advertência, sobre os três Ais, faltam três trombetas, cada qual correspondente a um Ai.

    Estes são calamidades assombrosas, descritas no estilo surreal, mas tenso, do Apocalipse, como feedback e tormentos específicos que afligem a humanidade, por sua impenitência.

   Toca-se a quinta trombeta, o primeiro Ai tem seu curso, e o que cai do céu sobre a terra é uma estrela, que possui uma chave para abrir o poço do abismo.

  Ela o faz, e dele sobe fumaça negra, como de uma fornalha, que se expande ao sair, turvando a luz do sol, provocando sufocamento do ar.

  Com ela, saem gafanhotos espalhando-se pela terra, que possuem a mesma capacidade de ferir, com tormento, como a dos escorpiões.

  Com sua aparência assustadora, recebem ordens, desta vez, de que não molestem a cobertura verde do planeta, senão os homens, especificamente os que não têm como marca de segurança o selo de Deus.

   O tormento assemelha-se ao do escorpião, quando fere, por um prazo de 5 meses, de modo a que os homens busquem a morte, para que se aliviem da penúria, e não a possam encontrar.

   Tais gafanhotos são como cavalos de sua época, aparelhados para a batalha, mas com fantásticas coroas como de ouro sobre suas cabeças, rostos como de homens, cabelos como de mulheres e dentes como de leões.

   Revestidos com uma couraça como de ferro, com ruído de asas como de muitas bigas de guerra, como quando uma cavalaria delas avança num campo de batalha.

   A cauda, como de escorpiões, tem um aguilhão na ponta, e prontos para causar dano somente aos homens, por um período de 5 meses ou 150 dias. Seu comandante era o Anjo do Abismo, cujo nome é Abadom, no hebraico, e Apoliom, no grego.

   E ainda vêm dois Ais.

domingo, 28 de janeiro de 2024

Apocalipse nosso de cada dia - Parte 18

 Inicia-se o turno dos toques de trombetas. A cada toque, manifesta-se na terra, de modo assolador, um evento que representa o poder de Deus em seu juízo.

   Trata-se de imagens típicas do Apocalipse. O juizo de Deus está em curso. Portanto, um somatório de fenômenos celestes atuam de modo direto sobre a terra, provocando alterações imediatas em seu equilíbrio.

   Por se tratar do final dos tempos e da definitiva manifestação desse juízo, esperado desde os tempos de Noé, o cenário se mostra assustador e reúne todas as forças da natureza, porém sobre controle e regulação de Deus.

    Cada narrativa segue o modelo (1) "o [número de ordem do] anjo tocou a trombeta"; (2) descrição do fenômeno; (3) sua precipitação ["atirado"] à terra; (4) efeito ou resultado nela.

  Toca-se a primeira trombeta. Saraiva, que é chuva de granizo, misturada com fogo e sangue são atirados à terra. Como resultado, terça parte da terra, ervas e florestas são queimadas.

   Terça parte, no Apocalipse, sempre representa uma parte significativa. Porção fracionária, menor que metade, porém maior do que a quarta parte, tratando-se de calamidades de juízo, seu efeito, neste caso específico das trombetas, é de acentuado teor.

   Toca-se a segunda trombeta, como que uma enorme montanha ardendo em chamas é atirada ao mar, quando sua terça parte se torna em sangue, morre a terça parte de suas criaturas marinhas e onde a terça parte das embarcações são destruídas.

  Toca-se a terceira trombeta e cai, sobre a terça parte dos rios e todas as demais fontes de água, uma estrela ardente e venenosa, cujo nome é Absinto, contaminando, com seu amargor, a terça parte das águas e exterminando, com isso, muitos homens.

   Toca-se a quarta trombeta, e agora sol, lua e estrelas, em sua terça parte, são afetados, para que escureçam, alterando a luminosidade do dia e da noite. E é nesse justo momento que João vê uma águia voando pelo céu, proclamando um "Ai", em função de não boas notícias: 

     ¹³ "Ai! Ai dos que moram na terra, por causa das restantes vozes da trombeta dos três anjos que ainda têm de tocar!" Apocalipse 8.

La se vão, vida, 50 anos de amizade!

 Era 1972. Havíamos terminado o ginásio, eu e Rogério, amigo de todas as horas, e até de apertos de época, como no dia em que me defendeu contra um agressor ginasial.

  O pai dele, médico por profissão, era amigo de outro médico, este havia iniciado o Curso Matins, naquele ano, preparatório para a prova de acesso à ETFCSF - Escola Técnica Federal Celso Suckow da Fonseca.

   Eu nem sabia, direito, do que se tratava, detalhes me faltavam sobre o que seria um curso técnico, muito procurado naqueles dias. Começamos a nos preparar, o curso ali, na Constança Barbosa, colada à minha residência, no Meier.

  Eu residia na Magalhães Couto, meio curso de rua, e meu amigo lá na Curupaiti, no final. Eu nem lembro se ele terminou comigo o preparatório. Eu segui em frente, realizei a prova nas cadeiras do antigo Maracanã e logrei êxito.

   Matemática, Português, Química e Desenho, aqueles cadernos amarelo, vermelho, verde e azul, este de desenho, quando carregávamos, para esse dia, compasso, transferidores, borrachas e lápis, um negócio mesmo de época.

   Eu havia pedido, na inscrição, as opções de eletrônica, o curso de elite mais procurado, eletrotécnica e mecânica, sim, preenchidas as demais opções, que incluíam estradas, edificações e meteorologia.

  Classifiquei-me para minha terceira opção e, posteriormente, fui reclassificado para a segunda, mas para início no segundo semestre de 1973, em agosto. Meus pais aproveitaram para me matricular no Curso Oxford, de inglês, nesse intervalo, que ficava ali na galeria que dele herdou o nome, na Dias da Cruz.

   Começamos na ETFCSF. Tudo diferente e muito amplo e estranho, para um garoto de 16 anos, desses nascido na virada anos 50/60, do século passado. Havia o trote de pelarem toda a cabeça do calouro. Eu resisti uma semana inteira. Fui um dos últimos da sala.

   E, por isso mesmo denunciado, tive a cabeça pelada num barbeiro ali mesmo, na São Fco Xavier, defronte ao Colégio Militar. Um dos últimos carecas da turma, enfim iniciavam-se os 3,5 anos, até meados de 1976, na escola.

   Éramos da A1El, eu acho, turma A, 1 para primeiro ano, e El para Eletrotécnica. Mal nos conhecíamos, mas destacava-se lá um de nós, pelo tamanho, quase 2 m, a cor morena, com cabelo meio black power, da época, e uma voz tonitroante.

  Mas caladíssimo, na dele, como se dizia. Atravessava a sala e sentava no fundo dela. Andava como quem media, com as pernas enormes, quantos metros havia. Um avestruz africano gigante. Ah, sim, posteriormente conhecido como O Moita.

    Foi quando certa vez o vi conversando com um velho conhecido meu, Sergio Cabral, o filho mais velho do presbítero Daniel Cabral, da Igreja Evangélica Fluminense, centro do Rio, desde 1858. E fui perguntar por que o conhecia. Ele disse: "Sou da igreja dele". Eu disse: "Não é. Eu conheço todo mundo de lá". Ele disse: "Ora, falta me conhecer".

  E nunca mais, até hoje, separamo-nos. Inciou-se uma amizade que atravessou a ETFCSF, retiros de Carnaval, com a igreja, acampamentos na Ilha Grande, três vezes, com o pessoal da igreja, amigos da rua, em Vila Isabel, e outros colegas nossos.

   Circuitos de estudo juntos, para as provas da Escola Técnica, minha iniciação na história mundial do rock, desatualizadíssimo que eu era, peladas de futebol na quadra do terraço da Igreja Fluminense, natação na piscina no CEFAP, em Sulacap, porque seu pai, além de médico nefrologista, era coronel da PM.

   Terminamos a Escola Técnica, fizemos nossos estágios, ele na SIEMENS, onde chegou a trabalhar, eu na FICAP/Elecab, em 1979. Eu já estava, pela PUC/RJ, desde 1977, tentando engenharia elétrica, sonho adolescente, acesso pelo CESGRANRIO, vestibular unificado, o ENEM regional do Rio, na época.

   Retornei à PUC em 1980, para trancar, definitivamente, só voltando a ela para o mestrado em teologia, de 1992 a 1995. E Hélio Henrique foi aprovado na Petrobrás, onde foi trabalhar, cursou engenharia e por ela se aposentou.

   Pai de Esther, história linda de amor e afeto, dele e Cida, de quem é viúvo. Encontramo-nos nessa nova fase, após minha ida para o Acre, em 1995, quando ele ainda morava na Tijuca. Acompanhei sua mudança para Guapimirim, no Caneca Fina, na primeira e nesta segunda casa onde reside com o irmão Hilton e sua filha.

   Acolheu-me por ocasião de minha cirurgia, em 2019. Sempre que venho ao Rio e a agenda corrida permite, a gente se encontra e discorre toda a conversa possível sobre todos os temas que existem. Foi assim anteontem.

   Autodenomina-se ateu. Mas, nesta última conversa, mencionou várias vezes sua "sorte". Enfrentou bons momentos, muitos, e grandes tribulações, como quando enviuvou, assim como na perda de sua mãe, Neide, semelhante ao modo como a minha, Dorcas, também se foi.

   Extraordinária d. Neide. Tanto quanto extraordinária Cida, esposa dele. Grandes mulheres Hélio Henrique teve em sua vida. Cuida do irmão Hilton e é conselheiro presente de sua filha Esther. Cultiva não somente uma variedade enorme de plantas e peixes artesanais, como também amplo espectro de amizades.

   Ah, sim: o que ele denomina "sorte" eu disse a ele ser providência divina. Um dia esteve na igreja, porque entendeu tudo o que ela representa. Um dia saiu. Aliás, nunca conversamos detidamente sobre suas razões para essa decisão.

   Claro que, aqui e ali, surgem pistas. Mas não o questiono, todo o tempo, por isso. Nesse meio tempo, entre 1973 e 2024, nesses 50 anos decorridos, até pastor me tornei. O que significa que meu envolvimento se aprofundou. Nosso reencontro se deu na época de meu casamento, em 1995, para o qual fiz questão de o convidar, ao qual compareceu com sua esposa.

   Amigo. Defino como um ateu pró-ativo. Inventei agora. Ateus não conseguem provar que Deus não existe, apenas têm fé na não existência de Deus. E nós, que cremos, também não conseguimos provar, para eles, que existe, pelo menos do jeito que acham que seria plausível, se é que isso os interessa.

   Deus à parte, as coisas estão aí como estão. Ah, sim, para mim, ateu pró-ativo é aquele a quem atribuo virtudes que, muitas vezes, faltam à vida de muita gente que diz acreditar em Deus e até, em muitos casos, igrejadas para caramba.

   Grande amizade. Grande amigo, também no tamanho. Estamos envelhecendo juntos. E sua amizade continua a contribuir muito para mim. Parabéns por esse aniversário. E vamos em frente por essa vida, cheia de surpresas, você com sua sorte, a que eu chamo providência divina. ELE não desiste nunca de nenhum de nós: também grande e o maior amigo, meu amigo.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Apocalipse nosso de cada dia - Parte 17

    A abertura, pelo Cordeiro, do sétimo selo vai ensejar uma pausa. Todo o aparato do céu, descrito nos capítulos 4 e 5, preparados para toda a ação de todo o livro, agora entram em pausa de meia hora.

   A expectativa prenuncia a ação seguinte, para a qual a sete anjos que se encontram diante de Deus são dadas sete trombetas. Quando então um outro anjo se põe de pé junto ao altar, com um incensário de ouro nas mãos.

   Como se dá na planta baixa do antigo Tabernáculo ou, mais tarde, no Templo de Jerusalém, onde havia, diante do véu, um altar de ouro onde se oferecia incenso, o anjo assim vai proceder num altar de ouro, desta  vez diante do trono, ocupado por Deus e pelo Cordeiro.

   A soma e quantidade do incenso oferecido sobe, diante de Deus, o anjo toma, do altar, todo o fogo que nele fumega e então atira na terra esse mesmo incensário, e vem o efeito, que foram, nela, trovões, vozes, relâmpagos e terremotos.

   Um quadro, por si só, sombrio e assustador, que demonstra o valor, para Deus, das orações por Ele ouvidas. Algo que, para o ser humano desavisado, principalmente quem não acredita em Deus, pode parecer banal, para Deus esse efeito desencadeia na terra toda a resposta que o quadro celeste, montado para o teatro final, vai perpetrar.

   Esse é o preâmbulo para o toque das sete trombetas. O que, até agora, descrito no livro, foi um preparo para a sequência de fatos referentes a ação dos últimos dias, terá continuidade a cada toque das trombetas.

   Como costumo dizer, o ponto de partida, para o desencadeamento dos acontecimentos descritos no Apocalipse, foi a primeira vinda de Jesus. Para quem deseja um dado mais preciso, este reside nas palavras de sua primeira prédica, em sua ida para o lugar profético da Galileia:

    ¹⁴ "Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galileia, pregando o evangelho de Deus, ¹⁵ dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho." Marcos 1.

   (1) Tempo cumprido; (2) Reino de Deus às portas; (3) Urgência no arrependimento; (4) Fé no evangelho. Época, contexto, prévia e segurança para o tempo do Apocalipse. Estamos dentro dele.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Apocalipse nosso de cada dia - Parte 16

    Por um momento, há um intervalo na ação que se desencadeia. Nele, há um suspense em que quatro anjos no quatro cantos da terra mantém contidos quatro ventos que não alentam terra, mar ou florestas.

  Aparece ou outro anjo, que adverte os quatro, que assim se mantenham, preservando terra, mar e florestas, até que um fato marcante ocorra, qual seja, serem selados na fronte os servos de Deus.

  João, então, o narrador, ouve o número dos que são assim marcados, que procedem das 12 tribos de Israel, contada a tribo de Levi, com todas as outras, sendo Efraim e Manassés nomeados por José.

   São indicados 12000 por tribo, para um total de 12 X 12000 = 144.000 selados. Agora João enxerga uma grande multidão, incontável, procedente de "todas as nações, tribos, povos e línguas", incluídas no ambiente do início de toda ação, diante do trono e diante do Cordeiro.

  Todos vestidos de branco, com palmas nas mãos, clamavam em grande voz que: "Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação".

   Foi então que, nesse justo momento, todos os anjos que, de pé, rodeavam o trono, os 24 anciãos, e os 4 seres viventes todos se prostaram, com o rosto em terra, adorando a Deus e, em reposta, disseram:

    ¹² "Amém! O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graças, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém!" Apocalipse 7.

   Um dos anciãos toma da palavra, para explicar a João do que se trata todo o cenário, porém de modo indireto, para lhe aguçar a curiosidade, questionando-o sobre a origem de onde procedem: ¹³ "Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram?" Apocalipse 7.

   João, naturalmente, informa não saber. É quando então o próprio ancião responde, descrevendo-os conforme sua história:

1. De onde: provém da grande tribulação; 2. Quem são: os que lavaram as vestes e alvejaram-nas no sangue do Cordeiro; 3. Onde estão: agora situam-se na posição de diante do trono de Deus; 4. Com que finalidade: para servi-lO eternamente dia e noite.

   E o Cordeiro, que se acha no meio do trono, estende sobre eles o seu tabernáculo, apascentando-os, de modo a nunca mais ter fome ou sede, ou nenhum ardor, guiados para sempre à fonte de águas vivas, nunca mais chorarão por nenhuma razão.

   Esta cena introduz outros atores do grande drama do Apocalipse, que apenas começa. As Escrituras marcam a vinda de Jesus para os seus, particularmente os judeus, como indica João: ¹¹ "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam." João 1.

   Pois aqui, os primeiros a ser selecionados, nesse ínterim, quando são marcados com o selo da salvação todos os eleitos, um número representativo dos remidos de Israel, assim como os resgatados de todas as demais nações, surgem para o seu papel fundamental no drama do final.

   E todos se prostram diante do trono, no qual somente Deus e o Cordeiro se situam, para que possam louvá-Los por sua salvação. Momento solene, no qual o principal alvo do ministério de Cristo, todos os salvos, sejam de Israel, como de todas as tribos, povos, línguas e nações são postos em evidência e o nome do Pai e do Filho, por eles e todos os demais, ali presentes nessa cena, glorificado.

domingo, 14 de janeiro de 2024

90 anos de tia Ivar

 

  Como é linda a família de tia Ivar. Como é rica a experiência de sua vida. Nesta tarde chuvosa, na não menos linda Miguel Pereira, a gente se reuniu para agradecer a Deus por vida tão preciosa.

Filhos Elias, primogênito, sentado, 
Eliane, à esquerda, Eli, de pé e Eni,
a mais loirinha de todos.

   Subimos de novo a serra. Faz um ano que havíamos conhecido essa acolhedora cidade. Desta vez, fomos acolhidos na casa de Cláudio e Valéria, para aguardar o culto das 15h.

   A chuva nos ajudou. Sempre bem-vinda. Ora, como seria triste um dia sem chuva. Fomos à prestação, no Corolla táxi de nosso primo, duas viagens para 7 pessoas, Manoel, sempre guarnecido pelo segurança (e filho) Guilherme.

     Logo em Japeri, na subida, matando as saudades da Japeri de mais de 60 anos atrás, minha infância, igreja que meu pai pastoreou, de 1957, ano em que nasci, até 1963. Veja o clipe no link abaixo:

    Passamos por Mangueira, Conrado, Santa Branca, Arcádia e Portela, para alcançar o maior de tudo, que é Miguel Pereira. A maior Rua Torta do mundo, o maior Parque Dinossáurico, a mais linda subida de serra, o maior parque de soltura de aves etc, etc, etc. 

    Veja abaixo os clipes de Arcádia e Conrado:

Casarão restaurado em Arcádia

Panorâmica de Conrado:

   Chegamos na colina de tia Ivar, as irmãs da igreja ensinando os cânticos, o pastor Marcos Gonçalves Ribeiro, da Igreja Batista de Paracambi, convidado para pregar e Gabriel, genro da filha Eliane, ao violão. A gente cantou o 411 do Cantor Cristão:

      Que alegria neste dia/Nós estamos a gozar Neste ensejo bom desejo/Temos só a Deus louvar. Coro: Oh, cantemos, pois, com alegria/Neste grande e mui festivo dia!/Vê, vê o que nos fez o Rei dos reis (veja link no final de todo o texto).


    A mensagem foi baseada em: ¹⁶ Regozijai-vos sempre. ¹⁷ Orai sem cessar. ¹⁸ Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco." 1 Ts 5.


   Ressaltada a alegria que, no Senhor, é a nossa força. Como Tiago nos exorta, até várias provações são motivo de toda a alegria. Assim como menciona que, caso estejamos aflitos, oremos, em 5,13.

   E que em tudo demos graças. Porque a providência de Deus cuida de nós, a todo o tempo. A vida de tia Ivar é exemplo dessa tríade de bênçãos. Logo após, houve a homenagem especial de prima Valéria por sua poesia:

Clique neste link para ouvi-la declamar:

   E o alegre momento dos parabéns, com as fotos de toda a família, com a aniversariante. Tia Ivar tem demonstrando toda a vitalidade.

Com Cid Mauro, sobrinho do esposo Mario,
 sua esposa Regina e filha Ana Luísa

E Valéria, com o esposo Cláudio,
ele o filho de sua sobrinha Dercília

  Está cercada do cuidado dos filhos, nora esposa de Eli, Zita, e dos netos. Os bisnetos, Sebastian e Davi são filhos, respectivamente, dos netos Leonardo e Alexandre, estes filhos da Eni, a primeira das irmãs.

Os dois filhos de Eli, Luiz Fernando e
Mário Luiz (esq. para dir.) e a filha 
Fabiana, com Alexande e Leonardo
(há uns 10 anos atrás estas duas fotos)

Eni, com Maria Eduarda, ao colo,
e Maria Fernanda, filhas do caçula
Eduardo, na foto abaixo.


    São cinco filhos, três meninos e duas meninas. Pela ordem de nascidos, Elias, pai de Júnior e Zélia, e a filha Eni, mãe de Leonardo e Alexandre, que já lhe deram os netos Davi, filho deste, e Sebastian, filho daquele, bisnetos de tia Ivar.

Bisnetos: loirinho Sebastian, com o pai Leonardo
 e a mãe Bruna. O moreno, à direita, desenhista e músico David e, no canto esquerdo, os pais dele,
Monique e Alexandre.

    Vejam abaixo a arte de Davi, talentos musicais e de pintura, como da prima Amanda, que pintou a tela de Ivar, para a comemoração dos 90, que encima este texto: 


   Eli deu à tia Ivar três netos, Fabiana, Mário Luiz e Luiz Fernando, estes dois últimos filhos de Zita, e a filha Eliane é mãe de Amanda. E o filho caçula, Eduardo, pai de Maria Eduarda e Maria Fernanda. Totais de 10 netos e 2 bisnetos.

   Rica em todos os sentidos, na beleza e nos talentos, é muito linda a família de tia Ivar, esposa de Mário Barcelos de Oliveira, irmão de meu pai Cid Gonçalves de Oliveira. 

Aniversariante dos 90 anos

Mãe Eliane e filha Amanda

A avó, neto Alexandre e bisneto Davi.

Hino 411 do Cantor Cristão: Dia festivo

sábado, 6 de janeiro de 2024

As férias de janeiro em Sepetiba

Texto por Victor Marques*

Constantemente referenciadas nas últimas décadas por institutos de pesquisa, veículos de comunicação e parte da própria população sepetibana, pela sua degradação ambiental e sua falta de qualidade da água para o banho, as praias de Sepetiba já foram os pontos turísticos de diversas pessoas de outras localidades, tal como os de Santa Cruz, e em especial, nas férias do mês de Janeiro.

Na primeira metade do século XX, as praias do Carmo e de Dona Luíza possuíam um vasto fluxo de visitantes em suas terras, sendo consideradas pela imprensa carioca da época como grandes atrações do litoral brasileiro. Com o aluguel de diversas casas de veraneio no bairro durante o mês de janeiro, correspondente às férias de parte dos trabalhadores, a economia local era fortemente movimentada com o turismo então presente.

A década de 40 veio com um grande fluxo de criação de agremiações esportivas, dentre elas, o Sepetiba Futebol e Regatas destacava-se como pioneiro no processo futebolístico no bairro.

No ano de 1947, surge também o Sepetiba Iate Clube, com suas atividades de natação e remo, na qual participavam alguns grupos de pescadores da região. Os visitantes muitas vezes interagiam com essa cultura multiesportiva das praias, com diversas famílias participando das práticas de esporte na Baía.

A famosa "lama medicinal", como ficou popularmente conhecida entre muitos grupos sociais cariocas, era passada nos corpos por muitos que visitavam a Baía, mesmo sem nenhuma comprovação científica. Já no ano de 1950, o filme “Estrela da Manhã”, dirigido pelo crítico de cinema Jonald, pseudônimo de Oswaldo Marques de Oliveira, morador de Sepetiba, um dos fundadores do Centro Pró-Melhoramentos de Sepetiba, foi filmado na Baía, contando com argumento de Jorge Amado e música de Dorival Caymmi.

O processo de poluição empresarial na Baía iniciou-se na década de 60, com a instalação da Companhia Mercantil e Industrial Ingá, expandindo-se alguns anos depois com a inauguração do Distrito Industrial de Santa Cruz.

A partir dos anos 70, a imprensa carioca começou a noticiar com frequência sobre a degradação ambiental que tomava a Baía, apontando o local como um dos destinos balneários impróprios no Rio de Janeiro. 

Em 7 de maio de 1982, foi inaugurado o Porto de Sepetiba (atual Porto de Itaguaí), o qual intensificou ainda mais a poluição das praias de Sepetiba.

 Todavia, as praias sepetibanas ainda possuíam um vasto número de turistas que se banhavam nas suas águas, seguindo com sua ainda forte economia local voltada ao turismo, até o final dos anos 80.

De meados de 90 até às décadas que se seguiram aos dias atuais, o fluxo de visitantes reduziu drasticamente nas praias, junto com as espécies marítimas presentes nas águas sepetibanas, tais como os botos-cinza e os camarões, e a referenciada “lama medicinal” ficou então nas memórias de outrora, sendo agora soterrada por uma lama de resíduos. E as férias de janeiro em Sepetiba estão agora guardadas nos veraneios das lembranças daqueles que a viveram.

Victor Marques* é graduando em história pela UFRRJ e Vice Coordenador de Estudos e Pesquisas do NOPH.

Imagem - Moradores locais e turistas na Praia de Sepetiba, mais de uma década após o início do processo de poluição empresarial na Baía. 29 de janeiro de 1972. Foto - Jorge Nicolella. Acervo: Arquivo Nacional, Fundo Correio da Manhã.

Referências bibliográficas:

ANDRADE, Victor - “DIVERSÃO NO PARAÍSO? EXPERIÊNCIAS ESPORTIVAS NO BAIRRO DE SEPETIBA (RIO DE JANEIRO, DÉCADAS DE 1940-1970) - NA ENCRUZILHADA DA MEMÓRIA E DA HISTÓRIA”, Recorde, Rio de Janeiro, número 1, volume 13, página 1 - 75, janeiro a junho de 2020.

IKEDA, Riyuzo - “Zona de sacrifício ambiental: O caso da Baía de Sepetiba - RJ”, Revista de Política e Planejamento Regional, Rio de Janeiro, número 3, volume 5, página 359 - 380, setembro a dezembro de 2018.