domingo, 23 de fevereiro de 2020

      Zaqueu trazia com ele informações sobre Jesus que o empurraram para o conhecer pessoalmente, custe o que custar. Essa sede por Jesus é inspiração do Espírito Santo e são decorrentes dos sinais que Jesus mesmo promove.
    Era um homem rico e renomado. Certamente vestia roupas condizentes com sua condição social. Parceria ridículo aos demais que ele tomasse qualquer altitude que não combinasse com sua condição social.
    E foi exatamente o que ocorreu. Foi visto subindo numa árvore, porque era baixinho, para poder ver Jesus. E Jesus chamou a atenção de todos para isso porque, ao passar bem embaixo, olhou para Zaqueu e se convidou para uma refeição na casa dele.
    Zaqueu mais do que depressa desceu e foram para a casa dele. Deve ter sido fácil improvisar esse banquete, devido ao nível social dele, provavelmente com muitos servos e funcionários em sua casa.
    A impressão que temos, lendo Lucas, é que devia haver muita gente à mesa, quando Zaqueu surpreendeu a todos. Ele se levantou e disse: "Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais".
    Com isso, Jesus disse que ali se via um verdadeiro filho de Abraão. Não por DNA, mas pela fé. E que ele, o próprio Jesus, veio buscar e salvar o perdido.
   Aprendemos com Zaqueu, por que crer em Jesus: 1. Somos perdidos e precisamos de salvação; 3. Não é o simples nascimento que nos torna filhos de Deus; 3. Após o milagre da fé, nossa vida é transformada pelo poder de Deus.
Por que crer em Jesus.
   A samaritana descobriu essa importância após a conversar com Jesus. Primeira lição: a importância de conhecer Jesus surge a partir de uma conversa com ele.
    A água que Jesus prometeu simbolizava o que de vital faltava na vida dela. A primeira substância que se procura nos planetas ermos, no espaço sideral, é água. Sem ela, impossível haver vida.
    Mais importante que a vida biológica, é a vida espiritual que somente Jesus pode dar. Ele disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida". Por isso, na conversa com a mulher samaritana, ele comparou sede e necessidade biológica de água, com sede espiritual.
     Jesus se revelou à samaritana. Segunda lição: não há reconhecimento da importância em conhecer Jesus sem que ele mesmo revele a importância de sua pessoa.
    Quando a samaritana, como resultado de sua conversa com Jesus, perguntou se ele era profeta ou não e também começou a falar de polêmica religisosa, Jesus conduziu a conversa para a revelação dele à samaritana.
     Terceira lição: Jesus disse a ela que fosse buscar seu marido. A vida íntima daquela mulher era fonte se tristeza. Uma terceira razão para conhecer Jesus é que somente ele é fonte de alegria.
     A mulher poderia dizer a Jesus, "espere que vou buscar meu marido". Mas ela falou a verdade sobre sua vida íntima. Ela foi verdadeira com Jesus. Isso nos ensina uma quarta lição: a razão de conhecer Jesus é para que se revele o nosso pecado.
    O texto termina com a alegria da mulher samaritana. Ela transmite essa alegrai aos homens daquela vila onde ela morava. Eles vão ao encontro de Jesus e depois dizem a ela que reconheceram Jesus do mesmo modo que a mulher reconheceu.
    Eles disseram: "Já não é pelo que você disse, mas nós mesmos temos visto e reconhecemos Jesus pessoalmente". O encontro pessoal com Jesus nos ensina, pelo menos, quatro lições:
    1. Jesus é que nos convence da importância de o conhecer; 2. Jesus se revela a nós; 3. Jesus é fonte de alegria; 4. Jesus nos alivia dos danos do pecado em nossa vida.
    O encontro com Jesus muda a nossa vida, de modo a que outros conheçam Jesus, a partir do que veem em nossa própria vida.

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Contarei tudo que puder - 4

Casamento na roça,
Candido Portinari, 1947:
mais ou menos assim.

     Para resumir o assunto: Mamãe descrevia o seu "romance" com papai da seguinte maneira. Ele (dizia ela) já estava cansado e decepcionado com as suas farras nos bailes e festas, e num dia em que eu, como empregada na fazenda do tio Manuel Inácio lhe dava assistência na cozinha, voltou-se para mim com essas palavras: "Adalgiza, já estou cansado com a vida que ando levando aqui na fazenda do tio Inácio. Quero me casar e ter a minha casa e constituir a minha família. Você quer casar comigo?". Então ele mesmo contava o resto da história jocosa e mamãe, como não podia deixar de ser, não gostava de se recordar como foi o seu casamento com papai. 
     Ele comprou a fazenda ou pano, que era chamada de chita, naquela época, e mandou a costureira confeccionar-lhe o vestido e, dentro de 30 dias, já estavam casados. A chamada cerimônia de casamento nada agradou à jovem Adalgiza, que compareceu vestida de chita e sandálias simples nos pés, ao cartório civil da época e, dali, saíram legitimamente casados, após a simples cerimônia presidida pelo escrivão e o juiz de paz da época. 
      Por economia, não houve a cerimônia religiosa que toda moça de todas as épocas gosta e não abre mão. E se não fazê-lo, reclamará o resto da vida o acontecido, o que ocorreu com a minha pobre mãe. 
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    Seguindo a boa e sábia sugestão de minha esposa e amiga, e querida mãe do filho muito amado, para o qual estou rascunhando esses dados de minha vida, passarei a narrar os fatos que me ocorreram na mente, pois nessa altura de minha terrena existência, não sei se terei tempo de escrever tudo o que se passou comigo, mercê da graça do Senhor das misericórdias. Passarei, dessa maneira, a dividir em episódios o que for narrando.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Seq. 6o ano
Questionário: boa ideia, no sentido de levantamento de conhecimentos prévios. Com relação às perguntas, sugiro:
    A. Junte as duas primeiras, porque a religião da criança geralmente é a mesma da família:
1.Qual sua religião?
2- A sua família pertence a qual religião?
     1. Qual a religião de seus pais? É a mesma sua? 

B. Aqui nesta pergunta, você poderia reformular para: Que religiões, além da sua, você conhece? Que outras pessoas de sua família tem religiões diferentes da de seus pais ou da sua?
3- Quais tradições religiosas podemos citar?

C. Aqui nesta pergunta somente acrescentar "e outras pessoas com outra opção religiosa".
4- Como devemos tratar o colega com relação a sua opção religiosa?

5- O que significa respeitar as diferenças?

D. E aqui peça também para que eles deem exemplos de fatos que representam tratar bem e de fatos que representam tratar mal.
6- Como podemos viver harmoniosamente com todas as pessoas?

Texto: O texto precisa ser adaptado. Vc pode fazer pequenas modificações. Algumas citações do texto ou modos de falar, mesmo referindo-se a Jesus, denunciam um lado de uma só religião. Os textos que usarmos não devem dar preferência ou indicar tendência religiosa específica.  Por exemplo, qdo menciona "Anjos da guarda", restringe somente para as religiões que neles acreditam. E até quando menciona Jesus, os termos não o definem de modo geral, mas definindo numa tendência para uma só religião ou grupo restrito delas. 

É importante definir aspectos genéricos, isto é, que devem ser observados por todas as religiões. Neste caso, o texto fala de amor, que deve ser um padrão para todas as religiões. Neste caso, você pode destacar que nenhuma religião pode abrir mão de enfatizar e praticar o amor. O título para Jesus "Cristo Ecumênico e Divino Estadista" deve ser indicado como uma legenda de uma religião específica. Jesus pode ser encarado de maneiras diferentes, mas tem personalidade e sua maior ênfase é o amor.

Quanto à figura, de diversas pessoas, cada uma com um símbolo religioso em mente, você deveria explorar mais. Primeiro, pesquise sobre o que cada símbolo representa. Depois, pergunte se eles sabem. Organize uma dinâmica em grupo. De repente, você mistura pequenos textos que explicam os símbolos e um grupo sorteia os textos e outro os símbolos e conferem entre si.

Aulas
Se você falou em 4 aulas, talvez a Coordenadora pergunte o que vc vai fazer em cada uma. Tente explorar mais a leitura e a escrita, por meio de outras atividades, bem como diversificar mais a identidade de religiões a apresentar aos alunos. 

Selecione textos mesmos curtos de religiões diferentes e, no caso daquelas que só têm tradição oral, algumas entrevistas ou depoimentos (até na internet vc encontra) para bem representar essa variedade. 

Esses textos devem ressaltar os modos de ser e viver positivos, indicados pelas diferentes religiões, sempre lembrando que mesmo dentro das religiões há falsos religiosos. Há valores acima das religiões. O ser humano precisa ser corajoso e coerente para manter, defender e pôr em prática esses valores. 

Com relação aos conteúdos atitudinais, o próprio assunto abre muitas possibilidades de treinar os alunos nas relações positivas entre eles mesmos e na formação de valores. Procure relacionar mais algumas. Olhe nas Competências que falam sobre relacionamento, principalmente 8 e 9, Autoconhecimento e Empatia.