quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Votei em Lula nas duas vezes. Sempre acreditei que o Mensalão ocorreu. Mas também acreditei, na época, que foi à revelia de Lula. Por isso, voltei a votar nele e depois em sua própria candidata, Dilma Roussef. Mas desta vez, caro PT, acredito que o único culpado de tudo o que ocorreu é o próprio Lula, que não soube evitar deixar-se seduzir por tudo que todos os políticos de todos os partidos neste país praticam há anos. Resta ao PT, que não é só Lula, reliazar com empenho uma campanha nacional contra o velho costume da velha política, que é, sim, a corrupção que, incluive, sufocou seu maior líder, assim pensam, e parar de dizer que corrupção é conversa de direitista, conversa de coxinha e argumento a favor de ditadura.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Mal traçadas linhas 63

 Uma fé turbinada.

   "Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?"
                             Lucas 18:8
 
      Instigante pergunta atribuída a Jesus. Já a partir do seu locus. Esse "vier" significa o quê? O propalado retorno de Jesus?

      Denominado, tecnicamente, parousia, no grego. Mas, especificamente, refiro-me aqui à "fé" como todo o conjunto daquilo que se afirma sobre Jesus.

      Pode-se incluir a parousia. Mas não vou falar especificamente dela. Do que depende essa "fé"?

      1. Da quantidade dos que creem. Então, enquanto houver um grupo no planeta professando ser cristão, estará comprovada, historicamente, que seja, a existência dessa fé.

     2. De fatos. O que está na Bíblia, por exemplo, comprovaria. Mas se reduzirmos o que está no livro ao argumento anterior, ou seja, está lá porque um grupo de gente fez aquelas afirmações, estamos estagnados no argumento 1.

      3. Ciência. Faz, pelo menos, uns 300 anos que o Iluminismo inaugurou a época do império da razão. A moda pegou. Todo mundo virou, um pouco, cientista. Virou também o principal argumento ateu.

      Do que depende a fé? Está no livro que Jesus é "autor e consumador" da fé. Resumindo, ele inventou e, ao mesmo tempo, garante. Voltamos, de novo, ao ponto 1: ela depende de um pessoal que acredita e faz dela propaganda.

     Se esse pessoal arregar, ou seja, parar de gritar, por aí, estufando a jugular de que foi mesmo assim e assim, e talecoisa (tal e coisa), como dizia meu avô (que dizia crer), ela, a fé, acaba.

      Jesus (se existiu mesmo e se disse mesmo aquilo) estaria certo. Quando (e se) voltasse, não encontraria à volta ninguém crendo nEle ou no que disse. Aliás, já pensou se aparece alguém dizendo "Ei, pessoal: meu nome é Jesus" e, sorrindo, dissesse: "Estou de volta".

     Ia dar no mesmo. Como foi da primeira vez, iam dizer: "Prova, então". De que prova depende a fé? Um montão. Para convencer cada um. Igual, de novo, a uma situação de que a Bíblia fala, só para ilustrar, quando um grupo dizia a Jesus (rindo, muito provavelmente): "Mostra um sinal aí".

       De que depende a fé? Será puro relaxamento do Altíssimo (Deus, se é que existe) deixá-la, assim, tão, como dizer? Assim, vamos dizer, tão largada? Assim, dependendo só dos que creem.

       Mais cioso, se está mesmo certo que está na Bíblia que "sem fé, é impossível agradar a Deus", falta a Ele, Deus, ser mais, como (de novo) dizer, falta a Deus ser mais iluminista (ou iluminado, se não for redundante dizer).

      Falta ao Altíssimo, em minha humilde (sempre humilde, é claro, opinião) submeter essa democrática instituição denominada "fé" (inventada e autorizada pelo Filho) a um escrutínio de marketing moderno (ou pós moderno).

      Desse modo a fé perderia todo e qualquer caráter dogmático, ortodoxo, restrito e, de uma vez por todas seria a fé de todos, uma fé, diríamos, inclusiva. Ninguém, absolutamente, ficaria de fora.

     Talvez, caro Filho, transformando fé nessa opção de todos, definitivamente democrática, sem inflexão dogmática nenhuma, eu até diria, turbinando a ideia (muito boa, por sinal) da Reforma, muito provavelmente, quando o senhor, desculpe, Senhor voltar vai, sim, encontrar fé na terra.

      Nada, Filho, que o marketing não resolva. Aliás, estamos num ano eleitoral. Turbine, Filho, a Sua candidatura.

domingo, 21 de janeiro de 2018

 "Um velho ateu, um bêbado cantor, poeta
Na madrugada cantava essa canção, seresta:
   'Se eu fosse Deus a vida bem que melhorava
Se eu fosse Deus daria aos que não tem nada.'"

        Desses versos, a única coisa que já começo a ser é velho. No mais, não sou bêbado, nem cantor ou poeta.

         Quanto a dizer que, se fosse Deus, bem, dar aos que não tem nada, nada tem a ver com Deus. Isso é coisa de homem.

          Aliás, para isso acontecer, Deus não precisa existir. Mas o ser humano não é bom. E os que são, geralmente não são os que poderiam urdir justa distribuição de renda.

          Ateu costuma listar uma porção de razões por quais eles acham que os outros creem em Deus. Não entendem nada de Deus, nada de fé e gostam de se meter na vida dos outros.

         Não sou e acreditar em Deus é problema meu. Não acreditar, é problema seu. Você nunca vai entender como posso conceber Deus. E não vou nunca entender como é possivel negá-lo.

         De parte a parte há incômodos. Ora, metam-se cada um com sua fé: tanto os que não creem, como os que creem. Pela ciência, critério tão caro a eles, sua religião, julgam possível confirmar.

          Todos eles são, então, cientistas. Existência ou não de Deus não é objeto de ciência. Mesmo porque ela não explica tudo. E achar que explica, também é viver por fé. A fé ateia. Por que invocam ciência? Insegurança. Precisam provar sua não fé.

        

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Trocadilho fácil


                 Nair, da família de Jesus. Também sou. E por nascimento. Claro, alguém pode até questionar. E se eu disser que tio meu, Isaías, também foi buscar parentesco nessa família? Tem gente que, da família de Jesus, está perto. Não adianta: tem de nascer nela.

                  Diz que é preciso nascer de novo. Nascimento biológico só, não conta. É necessário novo nascimento. E como pode isso? Jesus sempre soube. E ensinava isso. Lembro-me de 1970. Eu começava a estudar piano. Burro. Até hoje me arrependo de ter abandonado. Mas também, não foi minha única burrice.

                 Férias inesquecíveis. Não sei se minha prima Keila talvez se lembre. Assim, quando muda a lua, se dói algum osso. Às vezes, acontece. Aliás, para falar em lua, víamos nascer, soberana, pelo janelão daquela hoje centenária casa pastoral. Tomara que ainda esteja de pé. Gosto de antiguidades.

                   Ficava treinando no piano no porão da igreja. Devorei o Mascarenhas de Moraes. Gozado. Não sabia ler as notas no seu valor, então inventei ritmo. Ali pertinho, o chafariz luminoso da praça, em Santo Antônio de Pádua. Será que também assim ainda alumia, seguindo os acordes da música?

               Eu ficava esperando as meninas chegarem, com tia Nair. Eu e Dorcas, lá, já estávamos. Acho que Cid e Isaías, irmão caçula, viriam depois. Aqui a memória já falha. Quando chegassem as meninas poderíamos, juntos, iniciar as peraltices. Falando nisso, é melhor mudar de assunto. Voltar a Jesus.

                Ele sempre soube que era necessário nascer de novo. E vivia espalhando isso por onde andava. Aqui de novo vem à memória seu Jipe Willis. Muita chuva. Abaixem-se as lonas das janelas. Ponha-se a funcionar o artesanal limpador de para-brisas. Aquela poeirinha d’água entrando, por todos os lados. Prosaico veículo anos 60.

           Esticamos até Recreio, já em Minas. Haveria batismo na congregação. Assisti a eles. Batismo de batista, com muita água. Sou congregacional, como minha mãe. Teimosa, combinou assim com meu pai, este batista, como tio Isaías. Então, batizamos com menos água. Batistas imergem, congregacionais aspergem.

           Detalhe. O que importa mesmo é ter nascido na família de Jesus. Ou melhor, ter nascido de Jesus, não importa a família. O que importa mesmo nesta história é que eu fui testemunha de, pelo menos, desta viagem com Jesus, sem ligar fronteiras, espalhando o evangelho de Jesus, este o da Bíblia.

           Vi outras coisas, também como se fazia linguiça, num açougue na cidade, degustando uns nacos improvisadamente assados. E o cabrito acidentalmente atropelado na estrada? Acertado o prejuízo com o proprietário, também o degustamos. Tudo isso, antes de meu exílio improvisado numa fazenda próxima, devido ao excesso de peraltices: não era para qualquer cristão.

           Não me perguntem o nome. Mas havia, huuuummm, queijo qualho e requeijão feitos de manhãzinha muito cedo, biscoitinhos de fubá assadinhos no fogão à lenha. Com um guri, de que também não lembro o nome, ora, como pegamos ratos num armazém enorme, cheio de arroz recém colhido, à noite, usando como armadilha uma ratoeira de ferro, besuntada com esse requeijão caseiro, quer dizer, roceiro.

           Com esse mesmo cúmplice, subimos em árvores nas redondezas e assistimos a mais cultos nas congregações das cercanias. Sempre cultos. Sempre congregações. Sempre igrejas. Jesus sempre gostou de igrejas. Ensinou sua família também a gostar de igrejas.

           Igreja é como hospital: dentro, cada um tem um tipo diferente de mal. Há quem se julgue melhor do que o outro, mas este também é um mal adicional. Não adianta: todos são, por igual, doentes, doença a que só a Bíblia dá o verdadeiro nome: pecado.

            Alguma falha ou defeito, todos têm. A diferença é que, da igreja, nunca se tem alta. A não ser, quando se vai para o céu. Jesus já foi para o céu. Isaías, Cid, Nair e Dorcas, também. Todos da família de Jesus. Ele sempre, por onde andou, espalhou essa fé e certeza: é necessário nascer de novo, e nascer de Jesus. O jovem rico, da Bíblia, tinha outra riqueza. Jesus fez o teste, fingindo que queria dele grande prejuízo, perda total dos bens.

                Jesus só queria que ele entendesse que riqueza não compra tesouro no céu. Que riqueza daqui não sobe para lá. Perda total é compreender que a vida, o mais importante, precisa ser entregue como propriedade de Deus, pelo sangue de Jesus, o da Bíblia, com o selo de garantia do Espírito Santo. Quando a gente crê nisto, recebe esse Espírito como selo.

           Depois, tanto faz se no batismo haverá pouca ou muita água. Esse batismo no Espírito, essa fé em Jesus, essa propriedade de Deus que somos, Sebastião de Jesus espalhou, como mensagem, pelos rincões de Pádua. Uma dessas viagens, pelo menos essa, eu testemunhei.

             Um dia Isaías foi buscar para casamento uma de suas filhas. O jovem ateu da Juventude Comunista assistia, na casa de minha avó, em Nilópolis, cultos de oração. Cid e Dorcas, de joelhos, orando. Por pouco tempo aquele ateu resistiu o chamado de Jesus.  

           Minhas lindas primas, Naísa e Keila, e o Isaías Júnior, primos de outras lindas primas e primos. Grande família, essa família de Jesus. Todos e todas pertencem à família de Jesus. Quantos mesmo, da família de Jesus? Quantos, mesmo, já nasceram de novo? Trocadilho fácil. Sebastião de Jesus imitava Jesus, este o da Bíblia. Mas esta indica a imitação de Cristo. Pronto. Ponto.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Para uma história de amor

Casamento de Mário e Patrícia.

    João escreveu "Deus é amor". Provavelmente, houve reação: "Como, só 'amor'? Deus é indefinível. Mas, mesmo assim, é muito mais do que só amor".

    Ele deve ter respondido: está escrito. E pronto. Não se explica, mas a síntese é essa. E esse é o dom ao homem. Jesus Cristo nos é dado como dom de amor.

    Costuma-se questionar a Bíblia. Principalmente, por quem não a conhece e/ou a lê errado. Costuma-se, pelo menos, debochar de seus milagres, dados históricos ou fidelidade textual.

     Mas sua essência, como livro, é dizer que Deus se fez homem em Jesus para nos ensinar o amor. Este nos é dado. Marcas de amor na nossa vida, mesmo em meio às nossas imperfeições.

     Ainda estamos aprendendo a amar. E como as mulheres nos ensinam a amar! O Criador, observando o homem, solitário, viu: "Não vai muito longe sem mulher".

      E a deu como sonho, que tornou realidade. E aí, conta o Livro, quando os dois decidiram andar por si mesmos, como se Deus não existisse ou não importava que existisse, o homem aprendeu a culpar a mulher por tudo de errado. Daí em diante, começou o desamor.

      Primeiras lições no casamento: a sensibilidade está com elas, machismo, antes de mais nada, é uma burrice e elas nos ensinam a amar. A Bíblia diz que Deus nos deu para que dela cuidássemos.

     Regina, como tenho cuidado de você nesses 25 anos? São elas que avaliam se nós aprendemos as lições de amor. O amor nos é dado. Coisas simples, coisas complexas, somam-se em amor.

     Aliás, nós que somos filhos reconhecemos onde, quando e como nossos pais foram mestres no amor. E também vivemos para corrigir e nos aperfeiçoarmos onde erraram. Não somos todo o tempo perfeitos. Perdão também representa amor.

       Mas vamos a algumas histórias práticas de amor: d. Miriam me dando aula na classe de crianças em Cascadura, é uma história de amor; eu, com 19 anos, apresentando minha primeira namorada a minha sogra, nessa mesma igreja, ouvi-la dizer a ela: quem vai casar com ele é minha filha, à epoca com 9 anos, é uma história de amor.

      Meu pai ter ciúmes do velho Jeconias -- "Que tanto estuda Bíblia com esse presbítero..." -- também é uma história de amor. Esse mesmo ancião, numa reunião de membros dessa igrejinha antiga, propor minha ordenação como pastor, é outra história de amor.

     Estar pesente na emancipação da primeira igreja que pastoreei, em Curicica, logo depois da viagem a Israel, é outra história de amor. O dom da vida nos foi dado para viver histórias de amor.

    Segunda lição, casamento é escola de aprender a se construir vidas em amor. Com toda a nossa fragilidade isso nos é dado por Deus. E até para quem não acredita que Ele existe, João radicaliza e desafia a viver em amor: "Quem diz que ama a Deus a quem não vê e não ama ao próximo a quem vê, é mentiroso".

     Vocês são mais uma história de amor. Parceiros recentes nessa construção. Todos nós aqui ensinamos, ao mesmo tempo que aprendemos e muito nos alegramos com vocês, na construção dessa história de amor.

     Todos e todas as famílias aqui presentes nos sentimos desafiados a continuar aprendendo a amar, como por Deus nos está sendo concedido fazê-lo. Nesse aprendizado e no contexto dessa comunhão fraternal, algumas recomendações aos noivos:

     1. Estabeleçam um elevado padrão de amor. Se dissemos Deus é amor, não há padrão mais elevado. Se dissemos o amor nos foi dado, ele, ao alcance de seus cuidados, assim como ela serão, um para o outro, o alvo perto e prático dessa vivência em amor;

    2. Sejam humildes, para saber: nunca se conhece tudo sobre o amor, sempre há o que aprender; e a Bíblia recomenda "cada um considere o outro superior a si mesmo". Esses são segredos do verdadeiro equilíbrio na relação a dois;

     3. Propositalmente a Bíblia estabelece um padrão aparentemente inatingível aos dois: para ele, amar a esposa como Cristo amou a igreja e dar-se, todo, por e para ela; para ela, ser submissa a esse homem. Se os dois se empenharem nessa tarefa, vão estabelecer a possibilidade dessa convivência.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Mal traçadas linhas 62

13
        Eles estão entre os que se opõem à luz; não conhecem os seus caminhos, e não permanecem nas suas veredas.
                                 
                                             Jó 24

       Vinha Jó argumentando, em longa lista, definindo as virtudes que, muito para si próprios, os perversos,  assim denominados, cultivam.

       Extorsão, vilipêndio dos pobres, roubo, enfim, coisas de político brasileiro. Vale a pena ler a relação nesse capítulo do livro.

       Porém nessa altura, no verso acima, detém-se numa definição mais próxima: (1) opõem-se à luz; (2) não reconhecem seus caminhos; (3) não permanecem em suas veredas.

       Não se chegam à luz, para que não sejam arguidas, questionadas as suas obras. Completamente destituídos de consciência pura, voltada para o bem comum.

      No Salmo 23 o autor caracteriza Deus, o Pastor, como aquele que guia por veredas de justiça, por amor de seu nome, ou seja, para Deus, vereda justa corresponde a Sua própria identidade.

      Questão de honra. Questão de ser, melhor, de Ser. Não permanecer na sua vereda, incrível como esses homens não admitem o traço, o rastro, o caminho errático trilhado e deixado atrás como marca.

      E não há para eles nenhuma perda, indicação de remorso ou vislumbre de arrependimento. Estão muito bem, obrigado. Não lhes dói a consciência, uma vez desprovidos dela.

       Jó discute como seguem sem que se perturbem a si mesmos ou sejam perturbados. Pode ser que, num(a) Lava Jato, haja algum estorvo. Mas nada que lhes permita admitir que, em Sua longanimidade, Deus até espera deles conversão.

       Desvirtuados daquilo que, na condição humana, procura-se definir como retidão, viciaram-se em corromper e entregar-se à própria corrupção. E, para tanto, formam grupo, malta, quadrilha de iguais.

       Guia-nos pelas veredas da justiça, ó Pai, por amor do teu nome. Há os que se entristecem, mal desconfiem que trilham caminho fora dessa vereda. Mal vislumbrem rota errática, voltam-se àquEle que é Pastor de suas almas.

       Seja, Senhor, o meu pastor. Nada me deixe faltar. Seja meu refrigério. Alimenta-me em Teus pastos, que são verdejantes da melhor escolha, seletos por amor.

       Bondade e misericórdia me seguirão todos os dias de minha vida. Habitarás comigo para todo o sempre. Certamente. Unge-me com Teu óleo, sentado à mesa do banquete com outros.

      Com todos que Jesus reuniu em seu pregão pelas ruelas das cidades, antros, periferias, em primeira, segunda, terceira, enfim, tantas quantas convocações, até que o banquete dos proscritos estiveste completo.

      Fora, ficam os perversos. Certamente, não foi consciente sua escolha, porque sempre menosprezaram o convite de Jesus. Estão, portanto, no lugar por eles sempre almejado: longe da presença dEle e fora do banquete, também fora da casa.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Mal traçadas linhas 61

      Oi, blog, oi 2018.

 14
     E, todavia, dizem a Deus: Retira-te de nós; porque não desejamos ter conhecimento dos teus caminhos.

15 Quem é o Todo-Poderoso, para que nós o sirvamos? E que nos aproveitará que lhe façamos orações?

                                                   Jó 21

         Nem mesmo diriam "retira-te de nós", porque não creem existir Deus. Portanto, enfeixam-se aqui, pelo menos, três peremptórias negações.

         Que Deus caia fora, não desejamos conhecê-lo, também não vamos servi-Lo e muito menos com Ele vamos conversar em oração.

          Prosaico.  Como usualmente se argumenta, é mais fácil crer em Thor, o filho de Odin, do que no Deus. E olha que negar que Thor exista seria absurdo.

         Porque amplamente comprovada a sua existência, fosse nos quadrinhos, nas animações de meus 14 anos e, mais recentemente, nos filmes e coleções da Marvel Comics.

        Ninguém seria simplório de negar isso mas, a existência do Deus, por sua vez, facilmente negada. É o homem que cria Deus e não o contrário, dizem.

      O libelo acima contra Deus pede que se retire, blá, blá, blá para o conhecimento dEle, nenhuma relevância para que o sirvamos e nada aproveita falar com ele em oração.

      Definitivamente, vive-se muito bem sem Deus. Não sem Thor. Aliás, supor, por um átimo (não por um átomo) que ele exista, só para que o diálogo acima seja possível, é maior desplante.

      Eles adoram (desculpem o termo) blasfemá-lo, se bem que não exista. Fazem-no para provocar os que creem e para, afinal, sentirem-se bem consigo mesmos.

      Não se passam sem que se sintam afetados. Deus os livre.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Merecido um texto
Qualquer um texto que lembre
Somos racionais(?)