Vaidade das vaidades, tudo é vaidade e corrrer atrás do vento. O sábio balbucia, no início do Eclesiastes este refrão que, ao longo do livro freia a reflexão.
É um samba de breque. A própria vida é um samba de breque. E haja paciência (divina) também. Porque vez por outra temos que reconhecer a quebra de uma peça.
Já planejou aquela viagem de férias, revisou o carro, animou a família, pegou no GPS e caiu no mundo para, inopinadamente, quebrar o inesperado no carro?
Bem, nessas minhas idas e vindas, completando quase 25 anos de vai-e-vem Rio Branco-Rio de Janeiro (aliás, de carro, já foram 15 vezes), graças ao bom Deus, nunca me quebrou uma peça no meio da viagem.
Bom: estourar dois pneus de uma vez num buraco só, duas ou quatro vezes já ocorreu. Sempre com a providência em dia, o Altíssimo resolveu em pouco tempo.
Mas na vida real, a peça quebra. Às vezes, repetido, quebra a peça igual. Mesmo foi ou sendo ou não trocada, refeita, reparada. A gente carrega com a gente vários pontos frágeis que, vez por hora, quebram.
Dá vício. Desde que Eva confundiu prioridades, antecipadamente dizendo que a árvore do conhecimento do bem e do mal estava no centro de suas atenções, deu ruim. Sim, porque a que está no centro do jardim é a árvore da vida.
A árvore da vida continua no centro do jardim. Por causa dessas peças com defeito, que vez por outra se quebram, às vezes repetido defeito, é que damos, burros que somos, na água, murro na água, quer dizer, damos com os burros n'água.
Vaidade sobre vaidade. Pelo simples vício de repetir os erros. Graças a Deus que inventou fé e também renovação. Que nos recria em Cristo, como barro nas mãos do olheiro, como diz Paulo (e vivenciou Jeremias), até formar Cristo em nós.
Taí Jesus, homem sem vaidade, sem vícios, sem nenhuma peça defeituosa. Mano velho. Jesus é nosso Mano velho. Pega intimidade com ele. Taí um homem sem vaidade.
Correr com ele a carreira não será correr atrás do vento. Nem dar murros n'água ou, burro, dar com os burros n'água.
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