Aqui vai uma proposta de atividade relacionada ao reconhecimento, pelos alunos, da importância e relevância da cultura nacional, idependentemente da época e do gosto pessoal:
Proposta de atividade: esboço inicial
Utilização do vídeo “Pixinguinha e a velha guarda do samba”, do site Porta Curtas, realizado por Thomaz Farkas, para despertar o interesse dos alunos por traços de raízes da cultura nacional.
Link para o vídeo:
http://portacurtas.com.br/curtanaescola/pop_160.asp?cod=5080&Exib=5513
Introdução: Uma pequena preleção será feita à turma, no intuito de quebrar as “estranhezas” em relação às imagens e época do vídeo a ser mostrado. Também um histórico a respeito da origem do vídeo, do interesse, pesquisa e gosto do autor será interessante para situar os alunos no nível da pesquisa realizada.
Outros materiais a ser utilizados: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pixinguinha
O link acima se refere a Pixinguinha na Wikipédia. É indispensável ao professor e alunos conhecer dados sobre a história desse músico a fim de que sejam realizadas as adaptações necessárias, tais como situar no tempo vida e obra dele, bem como aproximá-lo do mundo e da realidade dos alunos.
Thomaz Farkas: http://site.pirelli.14bits.com.br/autores/76
O link acima apresenta informações sobre o autor do vídeo, o que possibilita aos alunos entender os mecanismos que levam alguém a avançar em suas pesquisas e descobertas. Por exemplo, a faixa etária do autor, Thomaz Farkas, próxima àquela do músico Pixinguinha. O fato de Farkas ser um fotógrafo, trabalhar com imagens. Será também possível comparar a “mídia” usada, na época, pelo autor, o filme preto e branco, 16 mm, sem som. Todos esses fatores tornam possível ampliar a visão do aluno e despertar neles a curiosidade tanto pela arte, cultura e raízes do Brasil, quanto a capacidade e utilidade de novos meios de divulgação e conhecimento.
Competências a ser desenvolvidas:
Os alunos serão conduzidos a perceber a distância que nos separa dos fatos apresentados, mas reconhecerão sua importância da formação da identidade cultural brasileira. Também poderão reconhecer o esforço do pesquisador, que descobriu um arquivo de vídeo de cerca de 50 anos atrás e pôde restaurar imagem e som, associando os dois num trabalho de restauração. Uma ponte com a música de nosso tempo, com relação à evolução do próprio samba, demonstrará a diversidade dos modelos musicais e a necessidade de apreciá-los em sua diferença e em sua história.
Cid Mauro Oliveira.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Aí está a mais recente edição de texto no Wikcionário da Wikipedia. Valdir Jorge respondeu esclarecendo sobre a grafia correta do vocábulo.
GRAMIXÓ - Está aí a minha experiência com este vocábulo. Logo nos primeiros meses na nova cidade, Rio Branco, Acre, a partir de 1995, foi possível verificar a diferença entre os falares do norte e aqueles do sul do Brasil, onde eu residia. Ainda em 1995, passeando com um amigo em um dos ramais da região rural de Rio Branco, ocorreu um fato pitoresco. Esse meu amigo notou um estranho deliciando-se com um pé-de-moleque. Pediu-me que parasse o carro, desceu e pediu um naco ao estranho. Morri de tanto rir, com a cara de pau de meu amigo. Mas, atenção, não se tratava do tradicional pé-de-moleque (também chamado pé-de-boi, no Rio de Janeiro) feito de rapadura derretida e amendoim. Mas o típico da região, feito com macaxeira puba (fermentada), mel de cana (melado) e assado numa folha de bananeira, ao carvão. Para adoçar, gramichó. Ou seria “gramixó”?. Não encontrei esta palavra no Aurélio e nem no Houaiss. E quando a mencionava em sala de aula ou em outros ambientes de conversa, parte das pessoas conhecia e parte delas não sabia do que se tratava. Até que algumas esclareciam: açúcar de rapadura ou açúcar mascavo. Está aí a nova palavra e proponho discussão sobre a grafia correta. Bem como sua origem, que, certamente, vem do nordeste, pois a colonização das terras acreanas deu-se a partir de cearenses que lá chegaram por volta de 1870. Agradeço ao Valdir Jorge os devidos esclarecimentos sobre a grafia da palavra, mais propriamente com "x" e não com "ch".
GRAMIXÓ - Está aí a minha experiência com este vocábulo. Logo nos primeiros meses na nova cidade, Rio Branco, Acre, a partir de 1995, foi possível verificar a diferença entre os falares do norte e aqueles do sul do Brasil, onde eu residia. Ainda em 1995, passeando com um amigo em um dos ramais da região rural de Rio Branco, ocorreu um fato pitoresco. Esse meu amigo notou um estranho deliciando-se com um pé-de-moleque. Pediu-me que parasse o carro, desceu e pediu um naco ao estranho. Morri de tanto rir, com a cara de pau de meu amigo. Mas, atenção, não se tratava do tradicional pé-de-moleque (também chamado pé-de-boi, no Rio de Janeiro) feito de rapadura derretida e amendoim. Mas o típico da região, feito com macaxeira puba (fermentada), mel de cana (melado) e assado numa folha de bananeira, ao carvão. Para adoçar, gramichó. Ou seria “gramixó”?. Não encontrei esta palavra no Aurélio e nem no Houaiss. E quando a mencionava em sala de aula ou em outros ambientes de conversa, parte das pessoas conhecia e parte delas não sabia do que se tratava. Até que algumas esclareciam: açúcar de rapadura ou açúcar mascavo. Está aí a nova palavra e proponho discussão sobre a grafia correta. Bem como sua origem, que, certamente, vem do nordeste, pois a colonização das terras acreanas deu-se a partir de cearenses que lá chegaram por volta de 1870. Agradeço ao Valdir Jorge os devidos esclarecimentos sobre a grafia da palavra, mais propriamente com "x" e não com "ch".
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