quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Apocalipse nosso de cada dia - Parte 22

   Segue o intervalo entre o toque da sexta e sétima trombetas. Agora João é convocado a medir o santuário de Deus, o átrio e os que nele adoram. 

    Mas que deixasse o átrio exterior sem medir, pois foi dado aos gentios, para que o pisassem, como que numa profanação, pelo prazo de  42 meses, 42 X 30 = 1260 dias = 3,5 anos.

  E nesse período, João é informado, nessa revelação que recebe, de que ocorrerá o ministério das "minhas duas testemunhas", assim denominadas por Jesus, vestidas ao estilo de João Batista.

  Correspondem, profeticamente, na posição que estão, diante do "Senhir da terra", às duas oliveiras e aos candelabros, como aparecem em Zacarias 4,1-6.

  Diferentemente de João Batista, caso alguém pretenda causar-lhes dano, de sua boca provém fogo que devora esses inimigos.

    Sim, confirmado: se há quem lhes pretenda causar dano, haverá de morrer. Como Elias, elas têm autoridade para fechar os céus, para que não chova, pelos dias que profetizarem.

  Como Moisés, têm autoridade para tornar as águas em sangue, assim como ferir com flagelos a terra, tantas vezes quanto acharem necessário.

   Elas antecipam a presença da besta, que suge a partir do abismo, pois a besta com as testemunhas pelejará, ao final do ministério delas, vencendo-as e, finalmente, matando.

  Como troféu de vitória, o corpo delas ficará exposto na praça da cidade, triplamente caracterizada, como Sodoma, Egito e aquela na qual o Senhor foi crucificado.

   Tal exposição permitirá que, dentre muitos povos, tribos, línguas e nações os cadáveres das duas testemunhas sejam contemplados, pelo prazo de 3,5 dias, sem que lhes seja permitido ser sepultadas.

  Tal efeméride será muito festejada, como num dia, no calendário, consagrado a festas, confraternizações, troca de presentes, enfim, muita comemoração de alegria, porque esses profetas atormentaram, por seu testemunho, nos dias deles, os moradores de toda a terra.

   Será quando, para surpresa geral, após esse prazo de 3,5 dias, ao invés de ser sepultadas, um "espírito de vida", da parte de Deus, nelas penetra e as fez soeguer-se sobre seus pés, com isso amedrontando, tremendamente, a todos.

   Ao ouvir, do céu, uma voz, que as convoca: "Subi para aqui", uma nuvem as encobre, são alçadas aos céus e seus inimigos a tudo contemplam.

  É quando, de súbito, um terremoto faz ruir a décima parte da cidade, morrendo 7 mil pessoas nessa catástrofe, e é quando todos as demais, sobremodo aterrorizadas, glorificam a Deus.

   Observe-se que estão assinalados, desta forma, os efeitos do segundo Ai. O texto, então, anuncia o terceiro e último Ai, encerrando este preâmbulo, para que seja tocada a última ou sétima trombeta.

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