segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Apocalipse nosso de cada dia - Parte 19

     Após o voo da águia e sua advertência, sobre os três Ais, faltam três trombetas, cada qual correspondente a um Ai.

    Estes são calamidades assombrosas, descritas no estilo surreal, mas tenso, do Apocalipse, como feedback e tormentos específicos que afligem a humanidade, por sua impenitência.

   Toca-se a quinta trombeta, o primeiro Ai tem seu curso, e o que cai do céu sobre a terra é uma estrela, que possui uma chave para abrir o poço do abismo.

  Ela o faz, e dele sobe fumaça negra, como de uma fornalha, que se expande ao sair, turvando a luz do sol, provocando sufocamento do ar.

  Com ela, saem gafanhotos espalhando-se pela terra, que possuem a mesma capacidade de ferir, com tormento, como a dos escorpiões.

  Com sua aparência assustadora, recebem ordens, desta vez, de que não molestem a cobertura verde do planeta, senão os homens, especificamente os que não têm como marca de segurança o selo de Deus.

   O tormento assemelha-se ao do escorpião, quando fere, por um prazo de 5 meses, de modo a que os homens busquem a morte, para que se aliviem da penúria, e não a possam encontrar.

   Tais gafanhotos são como cavalos de sua época, aparelhados para a batalha, mas com fantásticas coroas como de ouro sobre suas cabeças, rostos como de homens, cabelos como de mulheres e dentes como de leões.

   Revestidos com uma couraça como de ferro, com ruído de asas como de muitas bigas de guerra, como quando uma cavalaria delas avança num campo de batalha.

   A cauda, como de escorpiões, tem um aguilhão na ponta, e prontos para causar dano somente aos homens, por um período de 5 meses ou 150 dias. Seu comandante era o Anjo do Abismo, cujo nome é Abadom, no hebraico, e Apoliom, no grego.

   E ainda vêm dois Ais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário