sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Hotéis 1

 
                  Hotel Dallas, em Mineiros, GO:                    
 a Sra mais diplomata do planeta

    15 X 3 = 45. Explico. Em quase 27 anos de Acre, fomos 15 vezes, de carro, ao Rio de Janeiro. São cerca de 4.100 km, pouco mais, pouco menos, dependendo da escolha de vias em certos trechos da viagem. Opa, ida e volta, 45 X 2 = 90. Esta é a conta.

       Mas o 3 da conta acima indica o número de pernoites na estrada. Uma primeira noite em Rondônia, uma segunda em Mato Grosso, a terceira em São Paulo e a quarta noite se chega ao Rio de Janeiro.

       Portanto, este texto pretende lembrar os hotéis, assim, de um modo aleatório. Tentei guardar as notas fiscais, que representariam dados precisos, com datas e custos. Mas vários fatores trabalharam contra essa tentativa.

    Então, como se diz, vai de orelhada, por pura memória. Começaremos por situações inusitadas, emergenciais, em certos casos. Alguns deles por fadiga, como daquela vez que paramos, pela primeira vez, em Jales, SP.

     A ideia era avançar até Sta Fé do Sul, tríplice fronteira, à beira do Paraná, com Mato Grosso do Sul e Minas. Mas uma parada, por puro cansaço, na entrada da cidade, que é cortada pela rodovia Euclides da Cunha, que liga São José do Rio Preto a essa fronteira.

     Disse a Regina, é aqui mesmo. Entramos, saímos à cata de um hotel, atravessamos uma praça, àquela altura da noite atulhada de jovens, para dormir naquele hotel com água quente de energia solar, um saco, que só esquenta abrindo-se as duas saídas de água.

     Tivemos de mudar de quarto para ter um chuveiro que funcionasse. Nessa cidade nos hospedamos, pelo menos, mais umas três vezes, duas num hotelzasso vertical, de uma senhora muito atenciosa, e numa outra vez num horizontal, à beira da rodovia.

     Linda cidade essa Jales. Por ali, nessa rota, paramos por São José do Rio Preto, pelo menos umas duas ou três vezes, uma delas na primeira viagem, em 1995, somente eu, Regina e Isaac, com 1 ano e meses, e numa outra vez, também vindo (ou indo) em direção ao Rio, oportunidade em que, num posto, troquei, ou melhor, comprei um extintor a mais, por pura implicância daquele pessoal da barreira em Mato Grosso.

     Estou dando uma vez mais de lambugem, por não me recordar direito. Quer dizer, estou falando das 15 viagens com a família, porque naquela com Paulo Leite, somente eu e ele, em janeiro de 95, para a vinda definitiva, pernoitamos nessa cidade.

     Nessa rota, da Euclides da Cunha, dormimos certa vez em Votuporanga e, numa outra vez, do outro lado do rio, em Aparecida do Taboado. Não havia hotel que valesse, então dormimos num que mais parecia um almoxarifado improvisado, de um quarto só, pelo menos era essa a impressão, se não fosse para outras finalidades.

     Café da manhã, dia seguinte, uma qualhada bem intencionada mas que, de olhar para ela, desanimamos e tomamos o restante do café prevenidos. Para falar, então, de hotel bom, vamos frisar Catanduva, SP, 60 km à frente de São José do Rio Preto, onde pernoitamos três vezes, com certeza, quartos enormes, geminados, com banheiro comum, mas excelente, e piscina, que as crianças aproveitaram, pelo menos 2 vezes.

      Para ficar por São Paulo, vale dizer o pernoite duplo, ida e volta, em Lençóis Paulista, num hotel num posto, ou seria um posto de gasolina no hotel, a gente não conseguiu distinguir. Mas é outra cidade pitoresca, com uma pracinha linda e um restaurante acolhedor, onde nos refestelamos numa linda e apetitosa refeição, naquela tarde noite. Rumamos, logo depois, para dormir, porque estávamos exaustos.

     E quando a gente optava, em Rondonópolis, MT, pelo caminho, um retão, até Campo Grande, MS, nunca alcançávamos a cidade, mas dávamos uma guinada à esquerda, em direção à Três Lagoas, fronteira com Andradina, SP, porque preferíamos descer a Marechal Rondom até Judiaí, pegar a rodovia Pe II e depois a Carvalho Pinto, até Taubaté, na Dutra, do que pegar a Castelo Branco, pela rota de Campo Grande, caindo dentro de São Paulo.

      Pelo menos uma vez pernoitamos em Três Lagoas, para amanhecer descendo, por Andradina, a Mal Rondom, percorrida inteirinha até o trevo de Jundiaí. Certa vez, que não conseguimos alcançar São Paulo, por causa de um temporal enorme, torrencial, como dizia meu pai, pernoitanos em Mineiros, outro hotelzasso vertical, onde estivemos dessa vez e em mais duas, também de uma Sra. fantasticamente diplomática que, pasmem, nessa terceira vez, porque não tinha vaga, colocou-me, eu, esposa e casal de filhos, no quarto de casal de sua própria casa, do outro lado da rua.

    Somente aqui, vamos contar: 3 em Jales, 3 em Mineiros, 2 em Lençóis, 3 em São José do Rio Preto, 3 em Catanduva, 1 em Três Lagoas, Votuporanga e Aparecida do Taboado, total de 17 dormidas. Faltam 28, para um total de 45 pernoites. Vamos em frente, porque ida e volta serão 45 X 2 e o que falta para 90.

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