terça-feira, 14 de agosto de 2018

Jesus e a comunhão

        Não é construção humana. Não tem autoria humana. Tem parceria com Deus. Jesus diz que, do modo como ele e o Pai privam comunhão, sua igreja deve ser nEles, no mesmo modelo de comunhão, para que o mundo creia que Jesus é realidade.

       Comunhão em Jesus define a identidade da igreja e seu testemunho ao mundo. Não existem êxtases no evangelho. Comunhão com o Pai não é isolacionismo asceta. Se você quer uma religião, escolha on line.

       Comunhão com Deus implica comunhão na igreja. Se não, não é verdadeira (nem a igreja, nem a comunhão). Não existem tipos de amor. Não existe "muito" ou "pouco" amor. Não existe "quase" amor.

        Sem amor (e sem perdão) não existe comunhão. Quando Paulo Apóstolo aos colossenses diz que, acima ainda do perdão está o amor, "vínculo da perfeição", coloca tudo no devido lugar.

      Quando João Apóstolo diz que, quem ama a Deus, a quem não vê, e odeia o irmão, a quem vê, esse mente: não ama. Costumo dizer que, quando não é amor, não é "quase" amor. É ódio. É falso amor. É dissimulação. É disfarce.

       Franca, cínica ou inadvertidamente praticamos isso nas igrejas. A Bíblia diz que o Espírito nos edifica na medida da estatura da plenitude de Cristo. Já dizia o cântico infantil, "o fruto do Espírito é o amor".

      Igreja é comunhão. Igreja é perdão, como Deus perdoa. E ainda mais acima está o amor, como vínculo da perfeição. Comunhão não é camaradagem entre compadres e comadres de fé. É ação do Espírito em nós. Não existe comunhão sem perdão. Não existe comunhão sem amor.

      Como diz Paulo, esforçando-nos para preservar a unidade do Espírito, no vínculo da paz. O Espírito é autor da comunhão. O esforço é nosso. O esforço é da igreja de Jesus.

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