sexta-feira, 2 de março de 2018

Missões em Campo Grande, MS - 2

     Viagem.

     Tateando, descobrimos a empresa Andorinha. Mal, quer dizer, bem sabíamos quantas vezes a quantas jornadas percorreríamos, irmão Gercino e eu, nesse sonho missionário.

     Todos que, como Deus, primeiro, depois seu filho, Jesus, que sonham com missões sabem como vibram esses corações. Esse deve ser o principal sonho e a principal paixão da igreja.

     Descobrimos que seriam 1.500 km do Rio a Campo Grande, 22 h e uma hora a menos no fuso. Haveria troca de motorista em São Paulo, depois em Assis, interior de São Paulo, com uma próxima em Bataguassu, fronteira entre os dois Estados.

      Pegamos todos os "macetes" dessas viagens. Invariavelmente, algum pneu haveria de furar: muitas vezes recauchutados, mais baratos, decapavam no trajeto.

      Às vezes, da Rodoviária do Tietê, iam até à própria garagem da empresa, e tome uns 40 min, se não fosse mais de hora esperando o próximo motorista.

       Não diferente em Assis quando, várias vezes, ficamos "mofando" no ponto da parada, num daqueles lojões com tudo dentro, que você entra com um tique para, na saída, pagar o que foi anotado.

      Sumia o ônibus na garagem dos fundos, cochilávamos nos duros bancos de madeira, quando havia troca de carro. Mas se não houvesse, ficaríamos dentro do ônibus, esperavando lavar o banheiro, entre outros ajustes. Sim, bem melhor cochilar sentados ali.

      Saíamos do Rio por volta das 16 h, para chegar amanhecendo na antiga Rodoviária de Campo Grande. E na primeira viagem um detalhe muito especial nos fez nos hospedarmos num modesto hotel ali pertinho.

      Em todos esses detalhes vimos a providência de Deus. Mais uma vez, a marca de que Ele tem missões no coração e sempre guia e supre nosso caminho.
   

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