sábado, 15 de julho de 2017

Constatação 2

Desagravo

     Vai desculpando aí. Vamos direto ao assunto. Devo desculpas, caro leitor, por te chama "canalha", no texto anterior. Não quis ofender.

     Neste texto vou abrir o anterior. Troque a palavra "canalha", no anterior, pela palavra "pecador", termo técnico bíblico. O raciocínio passa a ser: todo canalha é pecador e todo pecador é canalha.

    A Bíblia coloca todos os viventes, sem nenhuma exceção, nessa condição. Quando me referi, no texto anterior, a mim mesmo, estava afirmando que, se não fosse Deus, eu não seria convencido de que sou pecador.

   A coisa é individual, individualíssima, intransferível: todos pecaram. E, no texto, referi-me ao fato de Deus, pessoalmente, ter-me convencido disso. A Bíblia afirma que "a tristeza segundo Deus produz arrependimento".

    Arrependimento é a tentativa de colocar-nos, de novo, no Éden bíblico, ou seja, perfeitos e no paraíso. Utopia. Não dá para tornar atrás desse jeito. Então Deus, sempre realista, assume a condição humana. Essa é a história da Bíblia.

    O envolvimento pessoal de Deus com o pecado se dá para, por meio da Sua morte e ressurreição em Cristo, livrar-nos, inexoravelmente, de nossa condição. Não se trata de utopia ou enganação: trata-se de realidade, lógica e, consequentemente, fé.

     Deus comprou Sua igreja pelo seu (dele) próprio sangue. Igreja de Deus é o grupo, a grei, não e nunca uma instituição, que ele deseja congregar. Deus é congregacional, desculpe o trocadilho. Não é brasileiro e, muito menos, flamenguista: mas congregacional ele é.

      E Jesus sempre foi boêmio. Se dava com todos e qualquer um. Tinha predileção pessoal pelos socialmente proscritos. Caso você tenha o corrente nojo social, não vai apreciar o cheiro de Jesus. Também, por sua vez, não vai espalhar o Seu perfume, entendeu? Não? Então, leia a Bíblia.

      Deus me colocou diante do meu pecado. Termo bíblico genérico e, ao mesmo tempo, específico da condição permanentemente danosa e socialmente dissimulada em que cada um se encontra imerso.

     Deus, em Cristo, pessoal e intransferivelmente cuida disso. Cristo morreu a nossa morte, para que recebêssemos em nós Sua ressurreição. Nos concedeu pela fé Sua justiça e santidade a preço de sangue.

      Deculpe o "canalha" do texto anterior. Excluo você da lista. Deixa só que eu assim me considere. Mas pecador, todos somos.

   

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